Documento/Processo, 1487/01/13 – 1487/01/13
A Câmara do Porto a fora, a título perpétuo a Pedro Anes, cordoeiro, um pequeno chão no campo do Olival, junto às casas da cordoaria (contíguo a um outro chão que ele trazia igualmente aforado da câmara e onde se estavam a construir casas), pela renda anual de 45 reais brancos (S. Miguel de Setembro). Na parte inicial do documento, antes do aforamento propriamente dito, consta registo das várias diligências levadas a cabo por Pedro Anes e pelos oficiais da vereação, conducentes à feitura do prazo.
Documento/Processo, 1490/11/10 – 1490/11/10
Pedro Anes, cordoeiro, trazia aforado um pedaço de chão, no campo da cordoaria, onde estava a construir umas casas. Porém, necessitava “pera serventia do seu ofício abrir portello na carcova que está no dicto campo contra o dicto postygo (da cordoaria) e por isso pedia à Câmara que lhe desse autorização para tal e lhe aforasse igualmente o referido portelo. Os oficiais deram o seu acordo e fizeram-lhe um aforamento a título perpétuo para ele e para a sua mulher, pela renda anual de 10 reais brancos (S. Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1489/09/25 – 1489/09/25
João Afonso, besteiro, e Isabel Afonso sua mulher, doam a Lopo Afonso, besteiro, irmão de João Afonso e a Catarina Anes, sua mulher, a metade de um enxido na rua da porta do Olival. Os novos foreiros ficam obrigados a pagar a renda de 12 reais brancos devida pelo meio enxido à Câmara.
Documento/Processo, 1460/01/19 – 1460/01/19
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Lourenço Anes, cordoeiro, e a Maria Anes, sua mulher, um chão junto ao postigo da Cordoaria, pela renda anual de 1 libra da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1459/03/19 – 1459/03/19
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Pedro Afonso, ferrador, um terço de um chão junto à Porta do Olival, pela renda anual de 43 soldos e 3 1/3 dinheiros da moeda antiga (São Miguel de Setembro). Os outros dois terços do chão seriam aforados a Brás Martins.
Documento/Processo, 1456/04/03 – 1456/04/03
Afonso Anes, corujeiro, trazia aforadas, a título perpétuo, três courelas de chão junto à porta do Olival, pela renda anual de 5 libras da moeda antiga (São Miguel de Setembro). Agora, com o consentimento da Câmara, doava uma dessas courelas a João da Maia, carpinteiro, e a Maria Afonso, sua mulher, que ficariam de igual modo com um aforamento perpétuo e a pagar um terço da renda. Vem transcrito o prazo de Afonso Anes (1437, Março, 24, Porto, Casa da Câmara).
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Gonçalves, almocreve, filho de Gonçalo Afonso, e a Maria Anes, sua mulher, uma courela de chão junto à porta de Cima da Judiaria, pela renda anual de 30 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1486/10/27 – 1486/10/27
Afonso Gonçalves, marinheiro, genro de Aires Afonso (já falecido), e Aldonça Pires, sua mulher, venderam a Pedro Anes, albardeiro e a Maria Anes sua mulher, e a Martim Fernandes, carpinteiro e Catarina Anes, sua mulher e irmã de Maria Anes, umas casas (duas moradas) junto à porta do Olival, pelo preço de 8 mil e 500 reais brancos. Cada casal pagaria metade do preço, ficando igualmente obrigado a pagar metade da renda devida à Câmara em função das ditas casas. Porém como o assento feito no livro da sisa e a carta de venda estavam apenas em nome de Pedro Anes, ele e a sua mulher declaravam agora publicamente, e para que não houvesse dúvidas no futuro, como fora realizada a venda, ordenando ao tabelião que passasse o respetivo documento a Martim Fernandes e a sua mulher.
Documento/Processo, 1493/02/21 – 1493/02/21
Diogo Lopes, capelão da Rainha, prior do mosteiro de Caramos e comissário da Santa Cruzada na Comarca de Entre Douro e Minho, vende a Gonçalo Fernandes, barbeiro, e a Maria Gonçalves, sua mulher, uma casa junto à Porta do Olival, que pertencia à Santa Cruzada, por herança de Inês Vaz e de seu marido, João Afonso, carpinteiro, já falecido, pelo preço de 1400 reais. No dia 27 do mesmo mês e ano, Gonçalo Fernandes tomou posse da referida casa – o auto de posse, feito pelo mesmo tabelião, vem registado no verso do pergaminho.
Documento/Processo, 1492/11/14 – 1492/11/14
Estêvão Rodrigues, sapateiro e Maria Vaz, tecedeira, vendem a Pedro Martins, albardeiro e a Maria Martins, sua mulher, um chão com seu enxido junto à Porta do Olival, pelo preço de 5 mil reais. Os compradores ficavam obrigados a pagar a renda de 60 reais devidos pelo chão à Cidade. No dia seguinte, Catarina Pires (cuja relação com os anteriores desconhecemos), viúva de Adriano Martins, deu sua autoridade à referida venda, renunciando aos direitos que tinha no chão (isto se contém num acrescento feito pelo tabelião ao texto do documento).
Documento/Processo, 1490/11/05 – 1490/11/05
João Afonso, sapateiro, e Inês Afonso, sua mulher, vendem a Bartolomeu da Tença, castelhano e a Inês Rodrigues, sua mulher, uma casa pardieiro com seu enxido junto à Porta do Olival, pelo preço de 1000 reais brancos (a sisa seria paga metade por cada parte). No presente documento vem trasladada a escritura (datada de 4 de Novembro de 1490, Maureles e redigida por Gomes Silveiro, escudeiro e vassalo do Rei, tabelião no Julgado de Porto Carreiro), pela qual Inês Afonso (que não estivera presente no ato de venda) nomeia o marido como seu procurador. Na mesma data Bartolomeu da Tença tomou posse da referida propriedade – o auto de posse, feito pelo mesmo tabelião, vem acrescentado ao texto do documento.
Documento/Processo, (Antes de) [1799/10/09] – 1799/10/09
Escala: ca. 1:430
Documento/Processo, 1800/12/12 – 1800/12/12
Planta com o traçado dos alinhamentos na zona da Calçada dos Clérigos, por José Pedro Ribeiro, aprovada pela Junta das Obras Públicas em 1800-12-12. Escala: ca. 1:880.
Documento/Processo, (Antes de) 1799/10/09 – 1799/10/09
Planta com o traçado do alinhamento para a Calçada dos Clérigos, por Teodoro de Sousa Maldonado. Escala: ca. 1:860.
Documento subordinado/Ato informacional, 1946 – 1946
Reprodução de um desenho aguarelado de Gouveia Portuense, representando a Porta do Olival, na zona da Vitória.
Documento/Processo, (Cerca de) [1800] – [1800]
Planta com o traçado do alinhamento entre a Torre dos Clérigos e o Postigo das Virtudes. Escala: ca. 1:169.
Documento/Processo, 1789 – 1789
Plantas representando as obras em curso na cidade do Porto, da autoria de Teodoro de Sousa Maldonado, nomeadamente: paredão do cais (tabela 1), escadas até ao Convento de Santa Clara (tabela 2), fonte da Rua de Cedofeita (tabela 3), zona do Poço das Patas (tabela 4), Rua de Santa Catarina e Rua da Neta até ao Padrão das Almas (tabela 5), zona entre a Rua dos Clérigos e Rua das Taipas, incluindo as ruas no interior das muralhas (tabela 6), zona da Praça do Laranjal (tabela 7), zona entre a Praça Nova e o chafariz da Batalha (tabela 8), zona das Virtudes (tabelas 9 e 11), zona entre a Rua da Torrinha e a Igreja dos Clérigos (tabela 10).
Documento subordinado/Ato informacional, 1999 – 1999
Aspecto geral da judiaria do Olival, junto à porta do Olival. Zona da Vitória.
Documento subordinado/Ato informacional, [1941] – [1941]
Pormenor duma varanda em ferro forjado, dum prédio do Campo dos Mártires da Pátria.
Documento subordinado/Ato informacional, 1969 – 1969
Reprodução de gravura datada de 1791, dedicada a José de Seabra e Silva, representando as atividades na zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia (em particular um estaleiro naval e transporte de vinhos), o Rio Douro, e a cidade do Porto. Inclui legenda para os principais edifícios e locais da cidade. Autoria: Manuel Marques de Aguilar (des. e grav.).