Documento/Processo, 1485/01/27 – 1485/01/27
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Pedro Álvares, forneiro, e a Senhorinha Anes, sua mulher, um pedaço de chão junto à Porta de Cimo de Vila, pela renda anual de 40 reais brancos (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1488/11/21 – 1488/11/21
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Anes, ataqueiro e a Isabel Pires, sua mulher, dois pequenos chãos “que ora jazem perdidos em monturos”: fica um atrás do chafariz da ponte de S. Domingos e o outro está em frente dele, no outro lado do rio da Vila. Pagarão de renda anual 35 reais (pelo maior dos chãos 20 reais e pelo mais pequeno 15 – S. Miguel de Setembro). No verso do pergaminho encontra-se um registo em muito mau estado de conservação. Das partes legíveis do texto podemos deduzir tratar-se de uma escritura na qual João Anes resolve uma contenda que trazia com a Câmara sobre a utilização dos seus chãos e, para além disso, pede aos oficiais autorização para alargar um dos referidos chãos. Fez este registo Nicolau Fernandes, escrivão da Câmara.
Documento/Processo, 1485/09/10 – 1485/09/10
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Pires de Paradela, fragueiro, e a Leonor Álvares, sua mulher, um rossio em Vila Nova de Gaia, pela renda anual de 60 reais brancos (S. Miguel de Setembro). Em sessão camarária da mesma data foi acordado pelos oficiais concelhios de fazerem o dito prazo a João Pires de Paradela (Lº 5 de Vereações, fl. 16v-17). No verso deste documento vem registada uma carta pela qual a Câmara do Porto afora, a título perpétuo, ao dito João Pires de Paradela, um pequeno chão em Vila Nova (contiguo a um outro que de igual modo trazia aforado da Câmara) pela renda anual de 30 reais brancos (S. Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1485/08/19 – 1485/08/19
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Pedro Anes, cordoeiro e a Inês Anes, sua mulher, uma courela no campo do Olival, pela renda anual de 30 reais brancos (S. Miguel de Setembro). A 19 de Janeiro de 1486, Pedro Anes tomou posse da referida courela – o auto de posse, feito pelo mesmo tabelião, vem registado no verso do mesmo pergaminho.
Documento/Processo, 1492/06/21 – 1492/06/21
Fernão Martins, ferreiro, e Maria Anes, sua mulher, traziam um chão aforado na Rua do Souto, onde estavam a construir uma casa e, para tal, acabaram por ocupar mais terreno do que aquele que lhes tinha sido atribuído pela cidade. Conhecedores da situação, os oficiais concelhios decidem levantar-lhes um processo. Porém, Fernão Martins pediu-lhes que o não fizesse e antes lhe aforassem mais esse pedaço de chão. Visto tudo, a Câmara decidiu aforar-lhes, a título perpétuo, o referido pedaço de chão, ficando os ditos foreiros a pagar a renda anual de 50 reais brancos (S. Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1492/01/11 – 1492/01/11
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Anes Gago e a Catarina Luís Valenta, sua mulher, um pedaço de rossio junto à quinta de Luís Álvares de Sousa, em Vila nova de Gaia, pela renda anual de 18 reais brancos (S. Miguel de Setembro). No dia 9 de Fevereiro do mesmo ano, o tabelião transmitiu a Catarina Luís Valenta (que não estivera presente à outorga do aforamento) o que se havia passado e logo por ela foi dada a sua aprovação (isto se contém num pequeno registo que aparece no final do documento).
Documento/Processo, 1492/01/11 – 1492/01/11
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Anes Gago e a Catarina Luís Valenta, sua mulher, um pedaço de rossio junto à quinta de Luís Álvares de Sousa, em Vila nova de Gaia, pela renda anual de 18 reais brancos (S. Miguel de Setembro). No dia 9 de Fevereiro do mesmo ano, o tabelião transmitiu a Catarina Luís Valenta (que não estivera presente à outorga do aforamento) o que se havia passado e logo por ela foi dada a sua aprovação (isto se contém num pequeno registo que aparece no final do documento).
Documento/Processo, 1490/07/19 – 1490/07/19
João da Maia, carpinteiro, trazia aforada uma casa na rua “d’Arzilla”, em Miragaia, e como desejava agora alargar essa casa, pedia à Câmara que lhe aforasse mais algum terreno. Os oficiais decidiram então aforar-lhe, a titulo perpetuo, e a sua mulher Isabel Anes, um pedaço de chão pela renda anual de 10 reais brancos (S. Miguel de Setembro)
Documento/Processo, 1490/07/19 – 1490/07/19
João da Maia, carpinteiro, trazia aforada uma casa na rua “d’Arzilla”, em Miragaia, e como desejava agora alargar essa casa, pedia à Câmara que lhe aforasse mais algum terreno. Os oficiais decidiram então aforar-lhe, a titulo perpetuo, e a sua mulher Isabel Anes, um pedaço de chão pela renda anual de 10 reais brancos (S. Miguel de Setembro)
Documento/Processo, 1489/09/25 – 1489/09/25
João Afonso, besteiro, e Isabel Afonso sua mulher, doam a Lopo Afonso, besteiro, irmão de João Afonso e a Catarina Anes, sua mulher, a metade de um enxido na rua da porta do Olival. Os novos foreiros ficam obrigados a pagar a renda de 12 reais brancos devida pelo meio enxido à Câmara.
Documento/Processo, 1489/06/22 – 1489/06/22
A Câmara do Porto empraza, por três vidas, a João Pires, tanoeiro e a Maria Fernanda, sua mulher, a metade de umas casas com seu alpendre na rua dos Banhos, atrás do chafariz, pela renda anual de 34 libras da moeda antiga (S. Miguel de Setembro). O anterior enfiteuta fora Pedro Anes, tanoeiro, pai de João Pires, que doara o prazo a seu filho. Como a outra metade das casas pertenciam ao Bispo e Cabido, a renda era dividida em duas partes iguais: 17 libras para cada senhorio. Por último, os novos foreiros pagariam ainda 1 maravedi por ano à Câmara pelo alpendre, que era propriedade exclusiva da Cidade. Em sessão camarária de 20 de Junho do mesmo ano, foi acordado pelos oficiais concelhios de fazerem o referido prazo a João Pires (Livro 6 de Vereações, fl. 50v-51)
Documento/Processo, (Cerca de) [1486/11] – [1486/11]
O Hospital dos Ferreiros empraza, por três vidas, a Diogo Martins, picheleiro, genro de João Gonçalves, porteiro da porta de Cimo de Vila, e Maria Anes, sua mulher, umas casas na Rua de Cimo de Vila, pela renda anual de 250 reais brancos (S. Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1491/10/25 – 1491/10/25
A Câmara do Porto empraza, por três vidas, a Diogo de Bustamonte, escudeiro do Rei e a Maria Álvares, sua mulher, umas casas na estrebaria da Cidade, pela renda anual de 2000 reais brancos (S. Miguel de Setembro) Para além de terem de reparar as casas, os foreiros deviam ainda dar “huã camara com sua cama limpa com todas suas pertenças pera quallquer escudeiro d’el Rey que aqui vier que aja ser apousentado per a dicta cidade peral elle e dous homens ou dous moços que comsigo trouxerem.”
Documento/Processo, 1494/02/10 – 1494/02/10
João Garcês, boticário, e Inês Martins, sua mulher, traziam duas propriedades em prazo: uma casa sobradada, na rua da Mancebia, que pertencia à Câmara; e metade de um pardieiro, propriedade do Hospital de Rocamador (este ultimo contrato era perpétuo). Entretanto, através de um escambo realizado com o consentimento da cidade, o senhorio da casa ficou para o Hospital de Rocamador (passando o pardieiro para o Concelho) pelo que agora os oficiais concelhios, em nome do hospital, faziam novo prazo da referida casa a João Garcês e a sua mulher pelo tempo de três vidas e pela renda anual de 100 reais brancos (S. Miguel de setembro).
Documento/Processo, 1493/02/21 – 1493/02/21
Diogo Lopes, capelão da Rainha, prior do mosteiro de Caramos e comissário da Santa Cruzada na Comarca de Entre Douro e Minho, vende a Gonçalo Fernandes, barbeiro, e a Maria Gonçalves, sua mulher, uma casa junto à Porta do Olival, que pertencia à Santa Cruzada, por herança de Inês Vaz e de seu marido, João Afonso, carpinteiro, já falecido, pelo preço de 1400 reais. No dia 27 do mesmo mês e ano, Gonçalo Fernandes tomou posse da referida casa – o auto de posse, feito pelo mesmo tabelião, vem registado no verso do pergaminho.