Casa de Abrantes. 1500-1970

Produtor, 1513 – 1970


Este arquivo inclui a documentação produzida pela Administração dos Domínios Directos da Casa de Abrantes - sociedade constituída em 1942 na cidade do Porto para administrar os direitos que o sócio José de Lencastre e Távora possuía da herança deixada por seu pai, o 9º Marquês de Abrantes - bem como a documentação produzida e acumulada desde o início do século XVI.
Trata-se de uma parte do arquivo da família dos marqueses de Abrantes constituído maioritariamente por documentos produzidos no decurso da gestão de bens patrimoniais localizados no Norte de Portugal ao longo de cinco séculos (séculos XVI a XX). De facto, os Sás - família portuense de que descendem os marqueses de Abrantes - receberam, a partir do século XVI, títulos nobiliárquicos e concessões que os tornaram senhores dos direitos reais em Santa Marta de Penaguião, Sever do Vouga, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Gondomar e Aguiar de Sousa.

  • Unidades Documentais

  • Descrição
    • Tipo de entidade Coletividade

    • Código parcial ABR
    • Data de produção 1513 – 1970
    • Data de existência 1513 – 1970
    • Zona geográfica

      Porto (concelho, Portugal)
      Santa Marta de Penaguião (concelho, Portugal)
      Sever do Vouga (concelho, Portugal)
      Matosinhos (concelho, Portugal)
      Vila Nova de Gaia (concelho, Portugal)
      Gondomar (concelho, Portugal)
      Aguiar de Sousa (concelho extinto, Portugal)

    • Estatuto legal

      Em 21 de Setembro de 1942 foi constituída entre José de Lencastre e Távora, José Isidoro de Almeida Pinheiro e José de Almeida, uma sociedade civil por quotas de responsabilidade limitada, denominada Administração dos Domínios Directos da Casa de Abrantes, Limitada.

    • Funções, ocupações e actividades

      O objectivo principal da sociedade era a administração geral dos direitos que o sócio José de Lencastre e Távora possuía da herança deixada por seu pai D. João de Lencastre e Távora, Marquês de Abrantes.

    • Estrutura interna

      O trabalho de organização do arquivo da Administração dos Domínios Directos da Casa de Abrantes consistiu na reconstituição da ordem original da documentação que entretanto, por vicissitudes várias, se havia perdido.
      Através do estudo do contexto da produção e do uso dos documentos foi possível compreender a estrutura do sistema de informação.
      Os grandes momentos da administração dos bens da Casa de Abrantes feita a partir da cidade do Porto encontram-se traduzidos em duas grandes secções: a da “Casa do Porto” (séc. XVII-XX) e a da sociedade denominada “Administração dos Domínios Directos da Casa de Abrantes” (1942-1970). As subsecções subordinadas a cada secção reflectem uma lógica organizacional que corresponde à forma como a documentação foi sendo produzida e acumulada pelos criadores .
      Para a administração dos morgados situados no Norte de Portugal os titulares da Casa de Abrantes tinham procuradores na cidade do Porto. A expressão “Procuradoria do Porto” ou “Casa do Porto” surge em documentos do arquivo datando do século XVIII.
      O segundo grande momento da administração dos bens inicia-se em 1942 com a constituição da sociedade "Administração dos Domínios Directos da Casa de Abrantes, Limitada".

    • Dimensão e Suporte

      40 m.l.

    • Fonte imediata de aquisição e transferência

      A documentação do arquivo da Administração dos Domínios Directos da Casa de Abrantes foi doada à Câmara Municipal do Porto por D. Maria João de Lencastre e Távora, em 1982.

    • Condições de acesso

      O acesso aos documentos rege-se pela legislação em vigor, e pelas normas de funcionamento do serviço de leitura.

    • Condições de reprodução

      O acesso aos documentos rege-se pela legislação em vigor, e pelas normas de funcionamento do serviço de leitura.

    • Língua
      Portuguese
    • Alfabeto
      Latin