Documento/Processo, 1485/03/19 – 1485/03/19
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Eanes Bentes e a Beatriz Gonçalves, sua mulher, um chão que está junto à muralha da cidade, entre "a torre da erra e o postigo de Belmonte junto do caminho que vai para a Cordoaria do Olival", pela renda anual de 12 reais (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1496/03/12 – 1496/03/12
D. Joana de Albuquerque substabelece Luís de Boiro como procurador com todos os poderes que lhe tinham sido atribuídos por seu marido João Rodrigues de Sá.
Documento/Processo, 1484/12/29 – 1484/12/29
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Afonso Ferraz, cavaleiro da Casa do Rei, e a Isabel Fernandes, sua mulher, a loja que está debaixo do sobrado do paço das audiências pela renda anual de 120 reais (S. Miguel de Setembro). Em sessão camarária da mesma data, foi acordado pelos oficiais concelhios de fazerem o dito prazo a Afonso Ferraz (Livro 4º de Vereações, fl. 241v-248). Vem uma referência a este prazo datada de 22 de Abril de 1498 no Livro 6º de Vereações, fl. 251v-252
Documento/Processo, 1485/08/19 – 1485/08/19
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Pedro Anes, cordoeiro e a Inês Anes, sua mulher, uma courela no campo do Olival, pela renda anual de 30 reais brancos (S. Miguel de Setembro). A 19 de Janeiro de 1486, Pedro Anes tomou posse da referida courela – o auto de posse, feito pelo mesmo tabelião, vem registado no verso do mesmo pergaminho.
Documento/Processo, 1488/02/28 – 1488/02/28
Maria Martins, a Preta, João Brandão e João de França, em seus nomes e em nome de Maria Afonso, apresentam uma partilha de bens de raíz efectuada por António Eanes e Afonso Eanes, "partidores", pedindo treslados desta mesma partilha. As herdades que são objecto de partilha são: uma casa de herdade, situada na Rua dos Banhos e uma casa, situada na Rua da Revolta (ambas foreiras dos herdeiros de Gil Carneiro) e, ainda um enxido que foi vendido em Massarelos por 450 reais. O auto de posse dos bens que foram partilhados foi registado no verso do pergaminho.
Documento/Processo, 1488/07/04 – 1488/07/04
Gil Pires, coronheiro e Isabel Álvares, sua mulher, vendem a João Fernandes, ferreiro e a Maria Álvares, sua mulher, um chão que agora estava em pardieiro na rua do Souto, pelo preço de 500 reais. Os compradores ficavam obrigados a pagar a renda de 25 reais, devida pelo chão à Câmara.
Documento/Processo, 1492/11/14 – 1492/11/14
Estêvão Rodrigues, sapateiro e Maria Vaz, tecedeira, vendem a Pedro Martins, albardeiro e a Maria Martins, sua mulher, um chão com seu enxido junto à Porta do Olival, pelo preço de 5 mil reais. Os compradores ficavam obrigados a pagar a renda de 60 reais devidos pelo chão à Cidade. No dia seguinte, Catarina Pires (cuja relação com os anteriores desconhecemos), viúva de Adriano Martins, deu sua autoridade à referida venda, renunciando aos direitos que tinha no chão (isto se contém num acrescento feito pelo tabelião ao texto do documento).