Documento/Processo, 1466/01/15 – 1466/01/15
Traslado de uns capítulos especiais do Porto, confirmados por D. Afonso V: 1. Acerca do acostamento de moradores do Porto e termo a fidalgos, ficando desta forma isentos de vários encargos do concelho e do rei; 2. Acerca das arbitrariedades cometidas por Fernão Coutinho e sua mulher tanto nas terras de que têm jurisdição, como noutras, situadas no termo do Porto; 3. Acerca dos subterfúgios utilizados pelos acostados de fidalgos para não os acompanharem em guerras e armadas; 4. Acerca da contenda existente entre a cidade e frei Paio, prior do mosteiro de Leça; 5. Acerca da proibição de usar armas na cidade; 6. Acerca da confiscação de bens dos indivíduos que cometerem crimes de morte; 7. Acerca do aumento dos réditos do concelho utilizando para tal a imposição de penas; 8. Acerca da imposição de taxas sobre a transacção de produtos na cidade; 9. Acerca da necessidade de reduzir o número de moedeiros na cidade; 10. Acerca da proibição de estrangeiros comprarem carros e aver de peso no Reino; 11. Acerca da navegabilidade do rio Douro entre o Porto e São João da Pesqueira; 12Acerca da proibição de exportar determinadas mercadorias para Castela.
Documento/Processo, 1466/02/04 – 1466/02/04
D. Afonso V, a pedido dos oficiais do Porto, permite que um negro que está preso na cadeia da cidade possa “fazer a justiça na correição de Entre Douro e Minho” (datado de 1466, Fevereiro, 4. Porto). O traslado é solicitado pelo procurador ao juiz.
Documento/Processo, 1469/02/09 – 1469/02/09
D. Afonso V estabelece várias disposições sobre o varejamento de mercadorias no Porto (datada de 1469, Janeiro, 23. Avis). O traslado é solicitado pelo procurador do concelho ao juiz.
Documento/Processo, 1458/03/06 – 1458/03/06
D. Afonso V, de acordo com o clero do reino, estabelece várias disposições a fim de regulamentar a administração dos resíduos, hospitais, capelas, albergarias, etc. Este traslado foi solicitado ao rei por Vasco Gil em nome da cidade do Porto.
Documento/Processo, 1469/03/18 – 1469/03/18
Traslado de uma carta de D. Afonso V contendo a resposta a uns capítulos apresentados pelo concelho do Porto ao rei: 1. Acerca da carta de confirmação de privilégios; 2. Acerca da imposição do vinho na cidade; 3. Acerca de irregularidades cometidas por certos indivíduos na utilização dos dinheiros destinados às obras da Rua Nova, do muro da cidade e comércio de sal; 4. Acerca dos agravos praticados pelos bretões e ingleses; 5. Acerca da compra indevida de mercadorias no Reino por genoveses e florentinos; 6. Acerca das casas de Fernão Coutinho em Monchique; 7. Acerca da cunhagem da moeda preta; 8. Acerca dos abusos cometidos nos empréstimos para a armação dos navios; 9. Acerca da indemnização devida por uma nau tomada por ingleses (datada de 1449, Julho, 18. Lisboa). O procurador solicita ao juiz o traslado da carta.
Documento/Processo, 1468/11/22 – 1468/11/22
Traslado em pública forma de uma sentença de D. Afonso V, pela qual o monarca estabelece que se cumpra o estipulado nas Ordenações do Reino acerca das competências e absentismo dos juízes ordinários, revogando o novo regimento outorgado pelo Corregedor (datada de 1464, Abril, 12. Alenquer). O procurador do número solicita o traslado ao juiz.
Documento/Processo, 1464/10/24 – 1464/10/24
Traslado em pública forma de diplomas régios: 1. D. Afonso V permite a Fernão Coutinho e a sua mulher estanciarem nas suas casas de Monchique 45 dias em cada ano, divididos em 3 períodos de 15 dias cada (datada de 1447, Abril, 12, Lisboa). 2. D. Afonso V, confirmando cartas anteriores, ordena que Fernão Coutinho não permaneça nas suas casas em Monchique por um período superior a 45 dias anuais (datada de 1462, Agosto, 5, Porto) 3. D. Afonso V ordena que no corrente ano de 1464 Fernão Coutinho e sua mulher D. Maria da Cunha não estanciem mais na cidade do Porto, pois foram ultrapassados, largamente, os 45 dias que lhes são permitidos. A decisão é tomada com base em três instrumentos públicos feitos por tabeliães do Porto, datados de 10 de Março, 9 de Abril e 22 de Setembro (datada de 1464, Outubro, 7, Coimbra).
Documento subordinado/Ato informacional, 1983 – 1983
Escudo em ouro do reinado de D. Afonso V, 1438-1481, cunhado no Porto. Pertence ao Gabinete de Numismática da Câmara Municipal do Porto. Esta moeda foi adquirida pelo ministro de Portugal na Holanda, num leilão realizado na cidade de Haia, em 13 de Dezembro de 1931.
Documento subordinado/Ato informacional, 1963 – 1963
Reprodução da tapeçaria de Pastrana, alusiva à conquista de Arzila pelo Rei D. Afonso V, mandada fazer por este rei, para comemorar tão notável empreendimento militar. Fazem parte dum conjunto de três magníficos panos, o desembarque das forças portuguesas em Arzila, o cerco áquela praça e o assalto que à posse dos portugueses são os momentos que as três tapeçarias evocam e emortalizam na sua extraordinária composição quatrocentista, de que é autor o famoso português Nuno Gonçalves. Existente no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães. Fotografia de Teófilo Rego.
Documento/Processo, [1919] – [1919]
O Painel do Arcebispo, no políptico de S. Vicente, que se pensa representar a vergonhosa derrota política de Afonso V.