[Escritura de aforamento que a Câmara faz a João Álvares da Moeda, e mulher, de metade de um pardieiro na Rua de S. Miguel]

A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Álvares da Moeda e a Maria Fernandes, sua mulher, metade de um pardieiro na Rua de S. Miguel, pela renda anual de 181 reais (S. Miguel de Setembro). Este João Álvares, já trazia aforada a outra metade do pardieiro. Os anteriores foreiros, Santo Slavaterra e Dona Velida Capeloa, sua sogra, judeus, renunciaram à propriedade em 9 de Setembro de 1497. A 9 de Agosto de 1497 assentou-se a dita renúncia no Livro 6 de Vereações no fol. 219; e logo no mesmo dia os oficiais concelhiosdecidiram fazer o prazo a João Álvares da Moeda (Livro 6 de Vereações no fol. 193). Este segundo assento foi redigido por Nicolau Fernandes, escrivão da Câmara