«Pirolito» : o pianista Viana da Mota

Documento/Processo, [1931/08/22] – [1931/08/22]

PT-CMP-AM/PRI/ACC/TG.c:382(43)


Desenho a tinta da china, por António Cruz Caldas, publicado no jornal humorístico «Pirolito», representando o grande pianista que foi, José Viana da Mota.

José Viana da Mota, estudou no Conservatório de Lisboa, sendo os estudos patrocinados pelo rei D. Fernando e a Condessa de Edla. Em 1882 parte para Berlim onde, custeado pelos reis mecenas, continua durante três anos os estudos de piano e composição. Em 1885 parte para Weimar onde é aluno de Franz Liszt, que mais tarde lhe oferece uma fotografia com a dedicatória: "A José Viana da Mota, saudando os seus futuros sucessos. Fr. Liszt". Dá concertos nos Estados Unidos, Paris, Inglaterra, Espanha, Itália, Dinamarca, Lisboa e Porto, Brasil, Argentina numa série de recitais que são outros tantos triunfos. Durante a Primeira Guerra Mundial foi diretor do Conservatório de Genebra. Em 1917 regressa a Portugal onde foi diretor do Conservatório Nacional de Lisboa, de 1918 a 1938. Entre as suas composições mais conhecidas está a sinfonia "À Pátria", e as obras "Evocação dos Lusíadas", "Cenas da Montanha" entre outras. Faleceu em 1948, em Lisboa, tendo vivido os últimos anos da sua vida na residência de sua filha Inês Viana da Mota e do seu genro, o psiquiatra Barahona Fernandes.

  • Objectos Digitais
  • Ver em ecrã completo

    «Pirolito» : o pianista Viana da Mota
  • Descrição

  • Subordinados

  • Assuntos