Documento/Processo, 1940 – 1941
PT-CMP-AM/PRI/ACC/TG.c:378(268)
Desenho a lápis para publicar em jornal de Carlos Sombrío, por António Cruz Caldas.
António Augusto Esteves nasceu na Figueira da Foz em 29-7-1894 e faleceu em 25-3-1949. Teve um estabelecimento de ourivesaria e relojoaria na Praça Nova, tendo iniciado a sua atividade literária em “A Voz da Justiça”. Deu abundante colaboração à imprensa portuguesa desde 1920 até quase à hora da morte, dispersa por dezenas de periódicos de norte a sul do país, com destaque para a “Gazeta de Coimbra” e “Notícias de Gouveia” onde manteve páginas literárias. Foi colecionador de bilhetes-postais, ilustrados, ex-libris, livros, autógrafos e pintura, cujo abundante espólio, por sua morte, foi enriquecer a Biblioteca e Museu Municipais. Proferiu inúmeras conferências e organizou saraus artísticos que ficaram memoráveis, alguns dos quais foram transmitidos pela extinta Emissora Nacional. Mereceram-lhe também especial atenção os ranchos folclóricos locais que algumas vezes acompanhou para fora da Figueira da Foz e para os quais chegou a escrever diversas letras. Escreveu “Sombras”, “Aguarelas da Beira”, “Cartas Perdidas”, “Os Nossos Pintores – João Reis”, “Diálogos”, “O Meu Romance”, o poemeto dramático “Rumo ao Mar”, além de diversas conferências, ensaios, crónicas, novelas e contos, tendo sido premiados alguns dos seus livros. Usava o pseudónimo literário de “Carlos Sombrio”.
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Inventário: 76
Folha 25 (Caricaturas individuais)
0,230 x 0,158 m
Arquivo Histórico
TG-c/378(268)