Documento/Processo, [189?] – [189?]
PT-CMP-AM/PRI/FGD/F.NV:FG.M:9:610(1)
Joaquim de Almeida (1838-1921) foi um ator português. Estreou-se em 1858, na inauguração do Teatro Variedades (antigo Teatro do Salitre), com a peça A Loteria do Diabo, num papel tão insignificante, que o seu nome nem constava do cartaz. A sua ascensão foi rápida, passando a interpretar os papéis principais do repertório popular. Atuou nos principais teatros de Lisboa, Porto, ilhas adjacentes e Brasil, numa carreira que se estendeu por mais de meio século. Em 1880, era o ator mais bem pago da época, com um ordenado de 67$500 réis. Considerado um dos maiores nomes do teatro português, representou todos os géneros teatrais com igual talento. Artista irrequieto e insubmisso, a sua personalidade vincada fê-lo sofrer alguns dissabores, devido à franqueza com que sempre privilegiou os seus contatos pessoais e profissionais. Retirou-se da vida artística, em 1910, com 72 anos de idade. Em 1925, foi inaugurado em Lisboa, um teatro com o seu nome, que abriu com uma reposição de A Severa, tendo como protagonista Palmira Bastos.
Fotografia de estúdio.
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Características físicas: marcas de revelação nos cantos. Emulsão a descolar as extremidades.
Cota antiga: 2130.
0,130 x 0,180 m; 1 negativo em vidro
Arquivo Histórico
F-NV/FG-M/9/610(1)