Vila do Conde : grupo de homens sentados no fontanário do Mosteiro de São Simão da Junqueira

Documento/Processo, [192?] – [192?]

PT-CMP-AM/PRI/FGD/F.NV:FG.M:4:64


Grupo de homens no jardim interior do Mosteiro de São Simão, destacando-se a fonte e os claustros.

Séc. 11 - Fundação do Mosteiro de S. Simão e S. Judas Tadeu da Junqueira, por D. Areas, Arcediago da Sé de Braga; 1084 - Data do documento que contém a referência autêntica mais antiga do Mosteiro de S. Simão da Junqueira; O documento, uma doação feita por Sugerio Rauco aos seus dois filhos, Mendo Soares e Aldora Soares da Vila Gacim (S.Martinho do Outeiro), com a cláusula de a não poderem alienar se não em favor do dito Mosteiro; foram testemunhas desta doação o Arcediago Areas com os seus clérigos, Paio Dias, cónego, Paio Groso e D. Fafia Guterres; 1136 - a doação que D. Afonso Henriques fez a D. Paio Guterres em 25 de Março, já menciona o Mosteiro de S. Simão; 1181 - D. Afonso Henriques conferiu a Carta de Couto ao Mosteiro da Junqueira; séc. 12 - já existia a paroquia da Junqueira, servindo a Igreja conventual simultaneamente de Igreja paroquial; 1516 - Morte do prior D. João Gonçalves, tendo entrado S. Simão da Junqueira na posse de comendatários, que eram vitalícios e não só clérigos seculares mas até fidalgos leigos, donde resultou, por um lado a ruína do património do Convento, por outro, o relaxamento da observância regular do espírito monástico; 1589 - Provisão enviada ao Arcediago da Sé do Porto, ordenando que em S. Simão da Junqueira houvesse apenas dois religiosos, que deviam sustentar-se à custa da mesa prioral; 1595 - união e incorporação do Mosteiro de S. Simão da Junqueira na Congregação de Santa Cruz de Coimbra; 1687 - edificação da Igreja dedicada a S. Simão e S. Judas Tadeu; 1770 - extinção do convento por Breve de Clemente XIV; séc. 18 - com a partida dos monges o edifício passou a propriedade particular, sendo usada como casa solarenga; 1758, 23 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco João Antunes de Araújo, é referido que a Igreja dedicadas aos Santos Apóstolos Simão e Judas é de feitura recente e uma das melhores da região; tem oito altares, o mor com os padroeiros, o de Nossa Senhora da Encarnação, o de São Teotónio, do Santíssimo Sacramento, de Nossa Senhora do Rosário, de São José, de Santo Cristo e de Santo António; o pároco é vigário e cónego regular do Mosteiro, apresentado pelo Prior, que também apresenta um cura que administra os sacramentos; o vigário tem 30$000 de côngrua e o cura 50$000; a Igreja tem 20 cónegos com cinco mil cruzados de renda, para a qual contribuem as igrejas anexas de São Cristóvão de Rio Mau, São Martinho e Parada; é mosteiro real e teve, no passado, hospital; à igreja concorre muita gente na Quaresma e no dia de Nossa Senhora da Graça, a 2 de Julho; 1975, 31 janeiro - Despacho do Secretário de Estado da Cultura e Educação Permanente de Homologação do convento como Imóvel de Interesse Público, incluindo então o Mosteiro, jardins, fontes, claustro e fonte.In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5388

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    Vila do Conde : grupo de homens sentados no fontanário do Mosteiro de São Simão da Junqueira
  • Descrição
    • Identificador 299611
    • Código parcial F.NV:FG.M:4:64
    • Arquivo
    • Produtor
    • Notas

      Cota antiga: 257

    • Dimensões

      0,045 x 0,060 m; 1 negativo em vidro

    • Local de consulta

      Arquivo Histórico

    • Cota

      F-NV/FG-M/4/64


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