Documento/Processo, 1492/06/21 – 1492/06/21
Fernão Martins, ferreiro, e Maria Anes, sua mulher, traziam um chão aforado na Rua do Souto, onde estavam a construir uma casa e, para tal, acabaram por ocupar mais terreno do que aquele que lhes tinha sido atribuído pela cidade. Conhecedores da situação, os oficiais concelhios decidem levantar-lhes um processo. Porém, Fernão Martins pediu-lhes que o não fizesse e antes lhe aforassem mais esse pedaço de chão. Visto tudo, a Câmara decidiu aforar-lhes, a título perpétuo, o referido pedaço de chão, ficando os ditos foreiros a pagar a renda anual de 50 reais brancos (S. Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1497/04/07 – 1497/04/07
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Martim Fernandes, escudeiro, e a sua mulher, Leonor Mendes, um pardieiro junto à porta do Olival, pela renda anual de 37,5 reais (S. Miguel de Setembro). Os anteriores foreiros, João Rodrigues Monte Rei, porteiro dos ófãos, e Catarina Eanes, sua mulher, e Gonçalo Rodrigues e sua mulher, Catarina Eanes, renunciaram aoaforamento e entregaram-no à Câmara em 23 de Novembro de 1496
Documento/Processo, 1505/04/24 – 1505/04/24
Nuno Álvares e Maria Domingues, sua mulher, dão a Diogo Brandão a sua quinta de Coreixas situada na freguesia de Santa Maria de Coreixas, julgado de Penafiel, como dote pelo casamento que este contraiu com Isabel Nunes, filha dos ditos Nuno Álvares e Maria Domingues.
Documento/Processo, 1399/05/21 – 1399/05/21
A Câmara do Porto afora a título perpétuo a Antão, irmão de Ananias e a sua mulher, judeus, a terça parte das duas courelas de campo rossio junto à porta da Judiaria pela renda anual de 1/3 de 2 onças de prata (São Miguel de Setembro). Foram anteriores foreiros Vasco Martins Cubas, tabelião e Margarida Gil, sua mulher, e Antão Amiel e Jacob Primo, ourives, judeus, e suas mulheres; os primeiros doaram as ditas courelas (pelas quais pagavam de renda 2 onças de prata) aos dois ourives judeus; estes, por sua vez, doavam agora com o consentimento da Câmara, a terça parte das courelas ao já referido Antão. No presente documento vem transcrita a carta de doação, feita por Vasco Martins Cubas, aos dois ourives judeus (datada de 1389, Março, 7, Porto), nela se contem os traslados do prazo (datado de 1387, Dezembro, 23, Porto) e do auto de posse (datado de 1398, Março, 19, Porto) do dito Vasco Martins Cubas.
Documento/Processo, 1388/06/02 – 1388/06/02
Dando cumprimento ao que já havia sido decidido pelo rei e aceite pela cidade, a Câmara do Porto afora a título perpétuo, à comunidade judaica desta cidade através do seu representante Ananias, um grande terreno no campo do Olival, dentro das muralhas, para que ela aí fizesse judaria e pobraçom, pela renda anual de 200 maravedis velhos (São Miguel de Setembro). A carta que nomeia Ananias procurador da comunidade judaica (datada de 1386, Outubro, 9, Porto) vem transcrita no presente documento.
Documento/Processo, 1489/06/22 – 1489/06/22
A Câmara do Porto empraza, por três vidas, a João Pires, tanoeiro e a Maria Fernanda, sua mulher, a metade de umas casas com seu alpendre na rua dos Banhos, atrás do chafariz, pela renda anual de 34 libras da moeda antiga (S. Miguel de Setembro). O anterior enfiteuta fora Pedro Anes, tanoeiro, pai de João Pires, que doara o prazo a seu filho. Como a outra metade das casas pertenciam ao Bispo e Cabido, a renda era dividida em duas partes iguais: 17 libras para cada senhorio. Por último, os novos foreiros pagariam ainda 1 maravedi por ano à Câmara pelo alpendre, que era propriedade exclusiva da Cidade. Em sessão camarária de 20 de Junho do mesmo ano, foi acordado pelos oficiais concelhios de fazerem o referido prazo a João Pires (Livro 6 de Vereações, fl. 50v-51)
Documento/Processo, 1422/08/24 – 1422/08/24
Diogo Gil Outiz, vassalo do rei, e Teresa Vasques, sua mulher, emprazam por três vidas, a Gonçalo Afonso, lavrador, e a Leonor Vasques, sua mulher, o casal de Além na freguesia de Figueiras, julgado de Aguiar de Sousa, pela renda anual de 11 libras da moeda antiga e uma ?marra fresca [e] boa? (Natal). Os foreiros deram ainda de entrada um carneiro.
Documento/Processo, 1461/12/15 – 1461/12/15
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Fernão Gonçalves e a Maria Fernandes, sua mulher, uma courela de chão na rua do Souto, pela renda anual de 15 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1535/01/28 – 1535/01/28
Jerónimo Brandão empraza em três vidas a Pedro Anes e a Isabel Álvares, sua mulher, umas casas dízimas a Deus, situadas junto a São Nicolau, pelo foro anual de 100 reais, a pagar em São Miguel de Setembro.
Documento/Processo, 1455/06/16 – 1455/06/16
João de Aragão, criado do Infante D. Pedro e escudeiro e vassalo do rei, e Violante Gil, sua mulher, emprazam, por três vidas, a Samuel Marcos, gibiteiro, e a Rica, sua mulher, judeus, umas casas com seu enxido na judiaria, pela renda anual de 400 reais brancos da moeda corrente (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1491/10/25 – 1491/10/25
A Câmara do Porto empraza, por três vidas, a Diogo de Bustamonte, escudeiro do Rei e a Maria Álvares, sua mulher, umas casas na estrebaria da Cidade, pela renda anual de 2000 reais brancos (S. Miguel de Setembro) Para além de terem de reparar as casas, os foreiros deviam ainda dar “huã camara com sua cama limpa com todas suas pertenças pera quallquer escudeiro d’el Rey que aqui vier que aja ser apousentado per a dicta cidade peral elle e dous homens ou dous moços que comsigo trouxerem.”
Documento/Processo, 1522/12/19 – 1522/12/19
Cristóvão Leitão compromete-se a fazer umPaço dos Tabeliães sobre a porta da Ribeira, uma vez que a atual casa dos Tabeliães, situada na rua do Cais, perturbava a intimidade das suas casas de morada. No mesmo documento a carta de consentimento dos oficiais da Cidade e do Rei.
Documento/Processo, 1488/02/28 – 1488/02/28
Maria Martins, a Preta, João Brandão e João de França, em seus nomes e em nome de Maria Afonso, apresentam uma partilha de bens de raíz efectuada por António Eanes e Afonso Eanes, "partidores", pedindo treslados desta mesma partilha. As herdades que são objecto de partilha são: uma casa de herdade, situada na Rua dos Banhos e uma casa, situada na Rua da Revolta (ambas foreiras dos herdeiros de Gil Carneiro) e, ainda um enxido que foi vendido em Massarelos por 450 reais. O auto de posse dos bens que foram partilhados foi registado no verso do pergaminho.
Documento/Processo, 1363/11/25 – 1363/11/25
O concelho, reunido por pregão, ouve a publicitação de uma carta de D. Pedro I, pedindo o procurador ao juiz que fizesse cumprir o que nela é ordenado. Na carta, dada por D. Pedro I ao concelho do Porto em 10 de Setembro de 1363, o monarca, considerando que as ordenações e posturas não eram cumpridas, ordena que se regulamente o regateio do pescado na cidade do Porto.
Documento/Processo, 1430/06/21 – 1430/06/21
Vasco Anes emprazara a João Anes Parente um pardieiro situado em Vila Nova de Gaia, junto às taracenas do rei, com consentimento dos seus proprietários, Vasco Vicente e Marinha Anes. Agora Vasco Anes concede ao mesmo João Anes as duas casas que entretanto este construíra no pardieiro pela renda anual de quarenta soldos da moeda antiga, paga em São Miguel de Setembro.
Documento/Processo, 1496/05/10 – 1496/05/10
João de Sá, fidalgo da Casa do Rei, vende a Nuno Álvares e a Maria Domingues, sua mulher, a quinta de Boi Louro na freguesia de Santa Maria de Vilar, julgado da Maia, pelo preço e révora de trinta e dois mil reais brancos.
Documento/Processo, 1417/03/13 – 1417/03/13
Gil Gonçalves Beleágua e sua irmã, Guiomar Gonçalves, vendem a Álvaro Pais umas casas situadas na Rua da Sapataria, outrora pertencentes a Vasco Martins, por preço e révora de vinte e uma mil libras. O documento inclui o auto de posse das casas, realizado em 3 de Abril de 1417, e o recibo de pagamento da sisa, feito em 1 de Julho do mesmo ano.
Documento/Processo, [1402/09/06] – [1402/09/06]
Martim Pereira, através do seu procurador Vasco Lourenço, vende a João de Landim umas casas situadas na Rua de São Nicolau, pelo preço de trinta e cinco mil libras e révora um par de boas calças. A procuração através da qual Martim Pereira institui Vasco Lourenço como seu procurador encontra-se transcrita no documento (1402.08.23. Couto do Mosteiro de Requião, julgado de Vermoim).
Documento/Processo, 1430/07/12 – 1430/07/12
Gil Carneiro vende a Estêvão Lourenço duas casas situadas em Vila Nova de Gaia, junto às taracenas do rei, para pagamento de uma dívida de João Anes Parente ao rei. O preço da venda das casas foi de mil e novecentos reais brancos. O documento inclui, no verso, o auto de posse das mencionadas casas realizado em 3 de Agosto de 1430.
Documento/Processo, 1472/11/11 – 1472/11/11
João Rodrigues de Sá, fidalgo da Casa e do Conselho do Rei e alcaide-mor da cidade do Porto e Dona Margarida de Vilhena, sua mulher, vendem a João Rodrigues Brandão, cavaleiro da Casa do Rei e seu contador no Porto e a Beatriz Pereira, sua mulher, a parte que têm da Honra de Peroselo, no julgado de Penafiel, com todas as suas rendas, foros e direitos, pelo preço e révora de 14000 reais brancos. No dia 1 de Fevereiro de 1473, João Rodrigues Brandão tomou posse da referida propriedade. O auto de posse, feito por Gomes Dias, tabelião no julgado de Penafiel, encontra-se registado no verso do pergaminho.