Documento/Processo, [1410] – [1410]
Pero Gil toma posse de herdades e casas situadas em Vila Nova de Gaia, Porto e Maia (São Romão de Vermoim, Barca).
Documento/Processo, 1485/01/27 – 1485/01/27
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Pedro Álvares, forneiro, e a Senhorinha Anes, sua mulher, um pedaço de chão junto à Porta de Cimo de Vila, pela renda anual de 40 reais brancos (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1444/07/30 – 1444/07/30
Carta de avença entre João Rodrigues Taborda, cavaleiro, e Teresa Vasques, sua mulher, e Senhorinha Anes, viúva de Gonçalo Nunes, como herdeira de seu marido e de João Gonçalves, seu filho, igualmente falecido. Senhorinha Anes e seu marido traziam aforadas a título perpétuo de João Rodrigues Taborda e de sua mulher, umas casas na rua da Bainharia, pela renda anual de 7 côvados de pano de Curtanay. Porém, como devia já várias rendas e tinha deixado chegar as casas a um grande estado de degradação, estabelecia agora um acordo com o referido cavaleiro a fim de remir as suas dívidas. Por este acordo, Senhorinha Anes entrega a João Rodrigues Taborda e a sua mulher uma torre, um lagar e a metade de um pardieiro, tudo localizado na rua da Bainharia que eram propriedade sua e de seu falecido marido. Por sua vez João Rodrigues Taborda não só aceita as referidas propriedades em pagamento das dívidas, como também declara Senhorinha Anes livre de qualquer encargo para com ele e sua mulher. No mesmo dia João Rodrigues Taborda e Teresa Vasques, sua mulher, tomam posse das referidas propriedades ? o auto de posse vem acrescentado ao texto do documento.
Documento/Processo, [192?] – [193?]
Caçador no quintal duma casa de campo.
Documento/Processo, [193?] – [193?]
Documento/Processo, [193?] – [193?]
Documento/Processo, 1488/11/21 – 1488/11/21
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Anes, ataqueiro e a Isabel Pires, sua mulher, dois pequenos chãos “que ora jazem perdidos em monturos”: fica um atrás do chafariz da ponte de S. Domingos e o outro está em frente dele, no outro lado do rio da Vila. Pagarão de renda anual 35 reais (pelo maior dos chãos 20 reais e pelo mais pequeno 15 – S. Miguel de Setembro). No verso do pergaminho encontra-se um registo em muito mau estado de conservação. Das partes legíveis do texto podemos deduzir tratar-se de uma escritura na qual João Anes resolve uma contenda que trazia com a Câmara sobre a utilização dos seus chãos e, para além disso, pede aos oficiais autorização para alargar um dos referidos chãos. Fez este registo Nicolau Fernandes, escrivão da Câmara.
Documento/Processo, 1477/06/21 – 1477/06/21
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Álvaro Gonçalves, tecelão, e a Inês Afonso, sua mulher, um pedaço de chão na rua das Aldas, pela renda anual de 24 reais brancos (S. Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1487/01/13 – 1487/01/13
A Câmara do Porto a fora, a título perpétuo a Pedro Anes, cordoeiro, um pequeno chão no campo do Olival, junto às casas da cordoaria (contíguo a um outro chão que ele trazia igualmente aforado da câmara e onde se estavam a construir casas), pela renda anual de 45 reais brancos (S. Miguel de Setembro). Na parte inicial do documento, antes do aforamento propriamente dito, consta registo das várias diligências levadas a cabo por Pedro Anes e pelos oficiais da vereação, conducentes à feitura do prazo.
Documento/Processo, 1489/09/25 – 1489/09/25
João Afonso, besteiro, e Isabel Afonso sua mulher, doam a Lopo Afonso, besteiro, irmão de João Afonso e a Catarina Anes, sua mulher, a metade de um enxido na rua da porta do Olival. Os novos foreiros ficam obrigados a pagar a renda de 12 reais brancos devida pelo meio enxido à Câmara.
Documento/Processo, 1469/12/13 – 1469/12/13
Martim Afonso, mercador, e Catarina Gonçalves, sua mulher, doam à confraria dos Ferreiros da cidade do Porto umas casas com seu enxido que estão na rua do Souto. A confraria ficava obrigada a mandar rezar três missas anuais pelas almas dos doadores, após a sua morte e, além disso, pagaria a renda que as casas deviam anualmente à Câmara.
Documento/Processo, 1467/04/03 – 1467/04/03
Diogo Correia, inquiridor do número na cidade do Porto e Isabel Rodrigues, sua mulher, e Fernão Vicente, tabelião, em nome de Bartolomeu, João e Pedro Fernandes, seus filhos, e de Maria Colaça, mulher deste último, emprazam, por três vidas, a Samuel Saalom, alfaiate e a Dona, sua mulher, judeus, umas casas com seu enxido, situadas na Judiaria. Os outorgantes receberam esta propriedade por morte e herança de Estêvão Anes, freeiro e Beatriz Afonso, sua mulher (que traziam aforadas a título perpétuo da Câmara as ditas casas e enxido), avós de Diogo Correia, Bartolomeu, João e Pedro Fernandes. Os novos foreiros pagariam de renda aos outorgantes vinte libras e meia (São Miguel de Setembro), além do foro devido à cidade. Por último teriam ainda que dar de entrada um côvado de bordado a Diogo Correia.
Documento/Processo, 1455/06/16 – 1455/06/16
João de Aragão, criado do Infante D. Pedro e escudeiro e vassalo do rei, e Violante Gil, sua mulher, emprazam, por três vidas, a Samuel Marcos, gibiteiro, e a Rica, sua mulher, judeus, umas casas com seu enxido na judiaria, pela renda anual de 400 reais brancos da moeda corrente (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, (Cerca de) [1486/11] – [1486/11]
O Hospital dos Ferreiros empraza, por três vidas, a Diogo Martins, picheleiro, genro de João Gonçalves, porteiro da porta de Cimo de Vila, e Maria Anes, sua mulher, umas casas na Rua de Cimo de Vila, pela renda anual de 250 reais brancos (S. Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1460/03/14 – 1460/03/14
João Anes Machucho e Maria [de França], sua mulher, Manuel Gonçalves e Maria Anes, sua mulher, [João de] França e Maria da Mota, sua mulher e Pedro [de França], mercadores e Afonso Gonçalves e Maria Colaça, sua mulher, aforam a título perpétuo a Pedro Anes, ferreiro, e a Luzia Álvares, sua mulher, umas casas, um pardieiro e um enxido na rua do Souto, pela renda anual de 16,5 libras da moeda antiga (São Miguel de Setembro). Esta renda deveria ser paga aos referidos outorgantes que, por sua vez, satisfariam a renda devida à Câmara.
Documento/Processo, 1491/10/25 – 1491/10/25
A Câmara do Porto empraza, por três vidas, a Diogo de Bustamonte, escudeiro do Rei e a Maria Álvares, sua mulher, umas casas na estrebaria da Cidade, pela renda anual de 2000 reais brancos (S. Miguel de Setembro) Para além de terem de reparar as casas, os foreiros deviam ainda dar “huã camara com sua cama limpa com todas suas pertenças pera quallquer escudeiro d’el Rey que aqui vier que aja ser apousentado per a dicta cidade peral elle e dous homens ou dous moços que comsigo trouxerem.”
Documento/Processo, 1494/02/10 – 1494/02/10
João Garcês, boticário, e Inês Martins, sua mulher, traziam duas propriedades em prazo: uma casa sobradada, na rua da Mancebia, que pertencia à Câmara; e metade de um pardieiro, propriedade do Hospital de Rocamador (este ultimo contrato era perpétuo). Entretanto, através de um escambo realizado com o consentimento da cidade, o senhorio da casa ficou para o Hospital de Rocamador (passando o pardieiro para o Concelho) pelo que agora os oficiais concelhios, em nome do hospital, faziam novo prazo da referida casa a João Garcês e a sua mulher pelo tempo de três vidas e pela renda anual de 100 reais brancos (S. Miguel de setembro).
Documento/Processo, 1488/02/28 – 1488/02/28
Maria Martins, a Preta, João Brandão e João de França, em seus nomes e em nome de Maria Afonso, apresentam uma partilha de bens de raíz efectuada por António Eanes e Afonso Eanes, "partidores", pedindo treslados desta mesma partilha. As herdades que são objecto de partilha são: uma casa de herdade, situada na Rua dos Banhos e uma casa, situada na Rua da Revolta (ambas foreiras dos herdeiros de Gil Carneiro) e, ainda um enxido que foi vendido em Massarelos por 450 reais. O auto de posse dos bens que foram partilhados foi registado no verso do pergaminho.
Documento/Processo, 1526/03/07 – 1526/03/07
Luís Gonçalves e Isabel Álvares, sua mulher, vendem a Diogo Brandão e a Isabel Nunes, sua mulher, umas casas em que viviam, com seu enxido, situadas na Rua de Belomonte pelo preço de 40000 reais. Vendem, ainda, o foro desta mesma propriedade ao concelho do Porto, a quem os ditos compradores ficaram obrigados de o pagar. Na mesma data, Isabel Álvares dá consentimento e autoriza a venda efectuada pelo seu marido o que vem registado neste mesmo documento (tabelião Brás Francisco). Na mesma data, Diogo Moreira toma posse das casas e enxido, em nome de Diogo Brandão.
Documento/Processo, 1445/07/16 – 1445/07/16
Abraão Benjamim, o Velho, ourives, e Isaac Odara, o Velho, gibeteiro, como procuradores de Abraão Bitom, filho de Ismael Bitom, ourives e de Cinfana, sua mulher (moradores em Tui, Galiza), vendem a Samuel de Vitória, ourives e a Dona, sua mulher, todos judeus, metade de uma casa com seu enxido na judiaria, junto ao mosteiro de São Domingos (a totalidade da casa pertencia ao referido Abraão Bitom e a sua mulher), pelo preço e révora de 7000 reais brancos. Parte deste dinheiro devia ser entregue a Salomão Belfurado, judeu, em pagamento de uma dívida que para com ele tinha Abraão Bitom. No mesmo dia (1445, Julho, 16), Samuel de Vitória tomou posse da referida propriedade. O auto de posse foi acrescentado ao texto do documento.