Documento/Processo, 1470/10/06 – 1470/10/06
A Câmara do Porto autoriza Álvaro Anes a doar o seu aforamento a Fernão Pires.
Documento/Processo, 1469/08/30 – 1469/08/30
O concelho do Porto estabelece um acordo com o capitão André Pires e a sua companhia em que reconhece as presas por eles tomadas quando foram na caravela de Gonçalo Gonçalves de Azurara à Irlanda a fim de protegerem os navios e mercadorias portuenses que aí se encontravam de corsários franceses. No fim deste diploma foram igualmente transcritos três instrumentos de fiança (dois datados de 31 de Agosto e de 1 de Setembro de 1469) e um de reconhecimento (datado de 1469, Setembro, 2. Porto).
Documento/Processo, 1477/06/21 – 1477/06/21
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Álvaro Gonçalves, tecelão, e a Inês Afonso, sua mulher, um pedaço de chão na rua das Aldas, pela renda anual de 24 reais brancos (S. Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1467/04/03 – 1467/04/03
João Gonçalves, almocreve, filho de Gonçalo Afonso e Maria Anes, sua mulher, traziam aforada, a título perpétuo, uma courela de chão junto à porta da judiaria pela renda anual de 30 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro). Agora pediam autorização à Câmara para doarem metade da dita courela a Moisés Gatel, gibeteiro, e a sua mulher, judeus, que ficariam de igual modo com um aforamento perpétuo e a pagar de renda 15 soldos. No presente documento vem transcrito o prazo de João Gonçalves (datado de 1456, Março, 22. Porto). No fim do documento estão dois pequenos textos (feitos pelo escrivão da Câmara Fernão Gonçalves e datados de 1469, Outubro, 25, Porto e 1473, Dezembro, 29, Porto) com outros tantos pedidos de Moisés Gatel à Câmara a fim de que esta lhe outorgue a referida metade da courela. Das duas vezes os oficiais concelhios responderam afirmativamente, estipulando-lhe um limite de tempo para que fizesse na sua propriedade a casa e as benfeitorias a que se tinha obrigado no contrato e que ainda não fizera.
Documento/Processo, 1470/10/20 – 1470/10/20
Pedro Afonso, esteireiro, e Maria Afonso, sua mulher, traziam aforado a título perpétuo, um chão em Belmonte, dividido em quatro courelas, pela renda anual de 2,5 libras da moeda antiga. Agora, com o consentimento da Câmara, doavam parte desse chão a Martim Álvares, sapateiro, e a Maria Pires, sua mulher (genro e filha dos outorgantes) e a João Álvares, criado de Diogo Gonçalves Peixoto. O pagamento da renda far-se-ia da seguinte maneira: Pedro Afonso meia libra; Martim Álvares e João Álvares uma libra cada um.
Documento/Processo, 1472/02/27 – 1472/02/27
Diogo Afonso e Catarina Dias, sua mulher, traziam aforado, a título perpétuo, um chão junto à porta do Olival, pela renda anual de 1,5 libras da moeda antiga (São Miguel de Setembro). Agora, com o consentimento da Câmara, doavam o dito chão a João Afonso, “meestre de fazer beestas d’aço” e a Senhorinha Afonso, sua mulher, que ficariam de igual modo com um aforamento perpétuo e a pagar a mesma renda. No dia seguinte ao da feitura deste documento, o tabelião transmitiu a Catarina Dias (que não estivera presente à outorga da doação) o que se havia passado, e logo por ela foi dada aprovação (isto se contém num pequeno registo que aparece no final do documento).
Documento/Processo, 1461/12/15 – 1461/12/15
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Fernão Gonçalves e a Maria Fernandes, sua mulher, uma courela de chão na rua do Souto, pela renda anual de 15 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1461/12/15 – 1461/12/15
Traslado em pública forma dos seguintes documentos: 1.1. D. Afonso V manda que se publique e execute a bula do Santo Padre (datada de 1461, Novembro, 18, Torres Novas). 1.2. O bispo da Guarda apresenta a bula recebida do Papa estipulando, seguidamente, um conjunto de regras que deveriam ser respeitadas pelos clérigos em questões de justiça, vestuário, etc. Nesta carta vem trasladada em versão original, em latim, e em tradução portuguesa a bula papal (datada de 1461, Outubro, 6, Abrantes). 1.2.1. O Santo Padre, em bula dirigida ao bispo da Guarda e a pedido de Afonso V estabelece várias disposições sobre o vestuário, a tonsura e os costumes em geral do clero a fim de evitar os frequentes abusos e desmandos (datada de 1461, Abril, 29, Roma. São Pedro). O traslado foi solicitado pelo concelho do Porto.