Documento/Processo, 1460/03/15 – 1460/03/15
A Câmara do Porto empraza, por três vidas, a João Afonso da Rua, homem da Alfândega, e a Catarina Gonçalves, sua mulher, um enxido na rua da Lada, pela renda anual de 2 maravedis da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/04 – 1456/03/04
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Anes, ferreiro e azeiteiro, e a Inês Afonso, sua mulher, um rossio na rua do Souto, junto à porta do Olival, pela renda anual de 1,5 libras da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Gonçalves, almocreve, filho de Gonçalo Afonso, e a Maria Anes, sua mulher, uma courela de chão junto à porta de Cima da Judiaria, pela renda anual de 30 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Álvaro Anes, porteiro, e a Violante Gonçalves, sua mulher, uma courela de chão na rua do Souto, junto à porta do Olival (contígua à casa e enxido do dito Álvaro Anes), pela renda anual de 25 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Aires Afonso, ferreiro, e a Maria Anes, sua mulher, uma courela de chão na rua do Souto, junto à porta do Olival (contígua a casas e enxido do dito Aires Afonso) pela renda anual de 3 libras e 12 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1460/03/13 – 1460/03/13
A Câmara do Porto aumenta o valor da renda de João Pires ?o Moço?, cordoeiro, filho de Pedro Esteves, cordoeiro, e Catarina Álvares, sua mulher, por estes se terem apropriado, indevidamente, de mais terreno do que aquele que lhes tinha sido aforado. Desta forma, pela courela de chão que traziam aforada a título perpétuo no campo da Cordoaria do Olival, passariam a pagar, anualmente, 3,5 libras da moeda antiga em vez das 2 libras inicialmente estipuladas no contrato (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1452/04/22 – 1452/04/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Gomes Pires, sobrinho de Mem Cerveira, e a Leonor Eanes, sua mulher, umas barreiras que estão junto ao rio de São Pedro de Miragaia, pela renda anual de meio maravedi da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1464/03/10 – 1464/03/10
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João de Biscaia, marinheiro, e a Maria Vasques, sua mulher “ho ceo e ar que esta sobre a viella que he no dicto logo de Villa Nova que vem teer da rua Direita e vaii teer a dicta viella aas cassas e lugar em que mora Ayras Pardo”, pela renda anual de 10 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1475/07/15 – 1475/07/15
João Salvadores e Margarida Gonçalves, sua mulher, vendem a Martim Lourenço e a sua mulher todas as herdades que possuem na freguesia de São Romão de Aguiar de Sousa, com os encargos que pagam ao senhor da terra, pelo preço e révora de oitocentos reais brancos.
Documento/Processo, 1472/11/11 – 1472/11/11
João Rodrigues de Sá, fidalgo da Casa e do Conselho do Rei e alcaide-mor da cidade do Porto e Dona Margarida de Vilhena, sua mulher, vendem a João Rodrigues Brandão, cavaleiro da Casa do Rei e seu contador no Porto e a Beatriz Pereira, sua mulher, a parte que têm da Honra de Peroselo, no julgado de Penafiel, com todas as suas rendas, foros e direitos, pelo preço e révora de 14000 reais brancos. No dia 1 de Fevereiro de 1473, João Rodrigues Brandão tomou posse da referida propriedade. O auto de posse, feito por Gomes Dias, tabelião no julgado de Penafiel, encontra-se registado no verso do pergaminho.
Documento/Processo, [1459] – [1459]
No início do pergaminho vem a parte final de um documento redigido pelo tabelião portuense Fernão Vicente. Apesar do seu carácter incompleto, ficamos, no entanto, a saber que se trata da escritura da venda de um moinho feita por Gil Afonso, ferreiro, e Catarina Luís, sua mulher, a mestre Janim, pelo preço de 1000 reais.
Documento/Processo, 1470/12/21 – 1470/12/21
Beatriz Vasques, viúva de João Gonçalves, Pedro e Joana Anes, seus filhos, bem como Maria Anes e Álvaro Esteves, esposa e marido dos últimos, vendem a Martim Lourenço e a Violante Afonso, sua mulher, uma quebrada situada na freguesia de Santiago de Figueiró (julgado de Aguiar de Sousa) por preço e révora de setecentos reais brancos, com a obrigação de pagar anualmente à Igreja de Nevogilde vinte reais da mesma moeda. Em 28 de fevereiro de 1471, Maria Anes, mulher de Pedro Anes, confirma o seu consentimento relativamente à venda da quebrada de cujo quarto ela, seu marido e Joana Anes eram proprietários.
Documento/Processo, 1461/12/15 – 1461/12/15
Traslado em pública forma dos seguintes documentos: 1.1. D. Afonso V manda que se publique e execute a bula do Santo Padre (datada de 1461, Novembro, 18, Torres Novas). 1.2. O bispo da Guarda apresenta a bula recebida do Papa estipulando, seguidamente, um conjunto de regras que deveriam ser respeitadas pelos clérigos em questões de justiça, vestuário, etc. Nesta carta vem trasladada em versão original, em latim, e em tradução portuguesa a bula papal (datada de 1461, Outubro, 6, Abrantes). 1.2.1. O Santo Padre, em bula dirigida ao bispo da Guarda e a pedido de Afonso V estabelece várias disposições sobre o vestuário, a tonsura e os costumes em geral do clero a fim de evitar os frequentes abusos e desmandos (datada de 1461, Abril, 29, Roma. São Pedro). O traslado foi solicitado pelo concelho do Porto.
Documento/Processo, 1468/01/16 – 1468/01/16
D. Afonso V estipula que, por um período de dois anos, não seja sacado pão para fora dos reinos da Comarca de Entre Douro e Minho (datado de 1467, Dezembro, 13. Santarém). O procurador solicita ao juiz o traslado do alvará.