Documento/Processo, 1465/08/31 – 1465/08/31
Com o acordo da Câmara do Porto e de Gonçalo Anes da Mota, provedor da Albergaria de Santa Clara, foram perdoadas a Álvaro Gonçalves de Almotim, em virtude da sua pobreza, todas as rendas que ele devia das casas onde morava, que eram da dita albergaria, e de igual modo foi-lhe permitido que aí vivesse até à sua morte sem pagar nada. Por sua vez, Álvaro Gonçalves de Almotim comprometeu-se a deixar inteiramente livres, após a sua morte, as referidas casas à albergaria. No presente documento vem transcrito o acordo feito pelos oficiais do ano anterior (datado de 17 de Junho de 1465 e redigido por Álvaro Gil, escrivão da Câmara), no qual se registaram estas medidas e onde se estabeleceu que fosse passado o respectivo documento a Álvaro Gonçalves Almotim.
Documento/Processo, 1470/10/06 – 1470/10/06
A Câmara do Porto autoriza Álvaro Anes a doar o seu aforamento a Fernão Pires.
Documento/Processo, 1451/07/17 – 1451/07/17
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Brás Martins, tabelião do Julgado da Maia e a Guiomar Gil, sua mulher, um pedaço de chão no Souto, pela renda anual de 15 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro). No verso ? o foreiro declara que vendeu uma parte do chão a Gregório Brás de Ancho (datado de 1515, Maio, 19, Porto).
Documento/Processo, 1467/04/03 – 1467/04/03
João Gonçalves, almocreve, filho de Gonçalo Afonso e Maria Anes, sua mulher, traziam aforada, a título perpétuo, uma courela de chão junto à porta da judiaria pela renda anual de 30 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro). Agora pediam autorização à Câmara para doarem metade da dita courela a Moisés Gatel, gibeteiro, e a sua mulher, judeus, que ficariam de igual modo com um aforamento perpétuo e a pagar de renda 15 soldos. No presente documento vem transcrito o prazo de João Gonçalves (datado de 1456, Março, 22. Porto). No fim do documento estão dois pequenos textos (feitos pelo escrivão da Câmara Fernão Gonçalves e datados de 1469, Outubro, 25, Porto e 1473, Dezembro, 29, Porto) com outros tantos pedidos de Moisés Gatel à Câmara a fim de que esta lhe outorgue a referida metade da courela. Das duas vezes os oficiais concelhios responderam afirmativamente, estipulando-lhe um limite de tempo para que fizesse na sua propriedade a casa e as benfeitorias a que se tinha obrigado no contrato e que ainda não fizera.
Documento/Processo, 1470/10/20 – 1470/10/20
Pedro Afonso, esteireiro, e Maria Afonso, sua mulher, traziam aforado a título perpétuo, um chão em Belmonte, dividido em quatro courelas, pela renda anual de 2,5 libras da moeda antiga. Agora, com o consentimento da Câmara, doavam parte desse chão a Martim Álvares, sapateiro, e a Maria Pires, sua mulher (genro e filha dos outorgantes) e a João Álvares, criado de Diogo Gonçalves Peixoto. O pagamento da renda far-se-ia da seguinte maneira: Pedro Afonso meia libra; Martim Álvares e João Álvares uma libra cada um.
Documento/Processo, 1472/02/27 – 1472/02/27
Diogo Afonso e Catarina Dias, sua mulher, traziam aforado, a título perpétuo, um chão junto à porta do Olival, pela renda anual de 1,5 libras da moeda antiga (São Miguel de Setembro). Agora, com o consentimento da Câmara, doavam o dito chão a João Afonso, “meestre de fazer beestas d’aço” e a Senhorinha Afonso, sua mulher, que ficariam de igual modo com um aforamento perpétuo e a pagar a mesma renda. No dia seguinte ao da feitura deste documento, o tabelião transmitiu a Catarina Dias (que não estivera presente à outorga da doação) o que se havia passado, e logo por ela foi dada aprovação (isto se contém num pequeno registo que aparece no final do documento).
Documento/Processo, [1470] – [1470]
Álvaro Anes, soqueiro, e Maria Anes, sua mulher, traziam aforado a título perpétuo da Câmara um chão na rua Nova pela renda anual de 1 maravedi da moeda antiga (São Miguel de Setembro). Agora doavam o dito chão a Fernão Pires, serralheiro, e a Isabel Gonçalves, sua mulher, que ficariam de igual modo com um aforamento perpétuo e a pagar a mesma renda.
Documento/Processo, 1469/12/13 – 1469/12/13
Martim Afonso, mercador, e Catarina Gonçalves, sua mulher, doam à confraria dos Ferreiros da cidade do Porto umas casas com seu enxido que estão na rua do Souto. A confraria ficava obrigada a mandar rezar três missas anuais pelas almas dos doadores, após a sua morte e, além disso, pagaria a renda que as casas deviam anualmente à Câmara.
Documento/Processo, 1460/11/21 – 1460/11/21
A Câmara do Porto empraza, por três vidas, a João Gonçalves, marinheiro, e a Maria Anes, sua mulher, a torre de cima da porta Nova, com seus sobrados, pela renda anual de 7,5 libras da moeda antiga. Tentou ainda João Gonçalves que a Câmara lhe emprazasse a barbacã que estava junto à torre, mas foi-lhe dito que a ?barbacaa nom se podia emprazar porque era pera servintiia da cidade?.
Documento/Processo, 1467/11/14 – 1467/11/14
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Afonso Álvares, espadeiro, e a Sancha Fernandes, sua mulher, parte das águas do rio da Vila “ a so a caal do Souto acerqua do pardieyro que foy azenha” pela renda anual de 1 libra da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1455/11/29 – 1455/11/29
A Câmara do Porto empraza, por três vidas, a Pedro Anes de Santa Cruz, escrivão da Alfândega, e a Branca Pires, sua mulher, um campo junto à água de Mijavelhas, pela renda anual de 2 libras da moeda antiga na primeira vida e 4 na segunda e terceira (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1452/05/13 – 1452/05/13
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Afonso Brás, barqueiro, e a Catarina André, sua mulher, um chão em Vila Nova de Gaia, pela renda anual de 3 libras da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1450/05/25 – 1450/05/25
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Anes da Trofa, mercador, e a Maria Gonçalves, sua mulher, um chão maninho no Codeçal, junto ao mosteiro de Santa Clara, pela renda anual de 14 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1460/01/19 – 1460/01/19
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Lourenço Anes, cordoeiro, e a Maria Anes, sua mulher, um chão junto ao postigo da Cordoaria, pela renda anual de 1 libra da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1459/03/19 – 1459/03/19
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Brás Martins, tabelião, e a Guiomar Gil, sua mulher, e a Pedro Afonso, ferreiro, um pedaço de chão junto à Porta do Olival pela renda anual de 130 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro). A distribuição da propriedade e da renda far-se-ia da seguinte maneira: Brás Martins e sua mulher ficariam com dois terços do chão e pagariam 86 2/3 soldos; Pedro Afonso ficaria com um terço do chão e pagaria 43 1/3 soldos.
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Álvaro Domingues do Souto, mercador, e a Leonor Vasques, sua mulher, um chão junto à Porta do Olival, pela renda anual de 5 libras da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/05 – 1456/03/05
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Gonçalo Fernandes, barbeiro e a Inês Afonso, sua mulher, um pequeno chão na praça da Ribeira.
Documento/Processo, 1459/02/10 – 1459/02/10
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Pedro Anes, ferreiro, e a Luzia Álvares, sua mulher, um chão na rua do Souto (contíguo à casa onde eles moram) pela renda anual de 1 libra da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1448/03/02 – 1448/03/02
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Álvaro Luís, marinheiro, como representante de sua mãe Margarida Martins, um chão no campo do Souto (contíguo a outro que ela trazia de igual modo aforado da Câmara e pelo qual pagava 10 soldos de renda), pela renda anual de 12 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1460/03/15 – 1460/03/15
A Câmara do Porto empraza, por três vidas, a João Afonso da Rua, homem da Alfândega, e a Catarina Gonçalves, sua mulher, um enxido na rua da Lada, pela renda anual de 2 maravedis da moeda antiga (São Miguel de Setembro).