Documento/Processo, 1469/08/30 – 1469/08/30
O concelho do Porto estabelece um acordo com o capitão André Pires e a sua companhia em que reconhece as presas por eles tomadas quando foram na caravela de Gonçalo Gonçalves de Azurara à Irlanda a fim de protegerem os navios e mercadorias portuenses que aí se encontravam de corsários franceses. No fim deste diploma foram igualmente transcritos três instrumentos de fiança (dois datados de 31 de Agosto e de 1 de Setembro de 1469) e um de reconhecimento (datado de 1469, Setembro, 2. Porto).
Documento/Processo, 1467/04/03 – 1467/04/03
João Gonçalves, almocreve, filho de Gonçalo Afonso e Maria Anes, sua mulher, traziam aforada, a título perpétuo, uma courela de chão junto à porta da judiaria pela renda anual de 30 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro). Agora pediam autorização à Câmara para doarem metade da dita courela a Moisés Gatel, gibeteiro, e a sua mulher, judeus, que ficariam de igual modo com um aforamento perpétuo e a pagar de renda 15 soldos. No presente documento vem transcrito o prazo de João Gonçalves (datado de 1456, Março, 22. Porto). No fim do documento estão dois pequenos textos (feitos pelo escrivão da Câmara Fernão Gonçalves e datados de 1469, Outubro, 25, Porto e 1473, Dezembro, 29, Porto) com outros tantos pedidos de Moisés Gatel à Câmara a fim de que esta lhe outorgue a referida metade da courela. Das duas vezes os oficiais concelhios responderam afirmativamente, estipulando-lhe um limite de tempo para que fizesse na sua propriedade a casa e as benfeitorias a que se tinha obrigado no contrato e que ainda não fizera.
Documento/Processo, 1455/11/29 – 1455/11/29
A Câmara do Porto empraza, por três vidas, a Pedro Anes de Santa Cruz, escrivão da Alfândega, e a Branca Pires, sua mulher, um campo junto à água de Mijavelhas, pela renda anual de 2 libras da moeda antiga na primeira vida e 4 na segunda e terceira (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Álvaro Domingues do Souto, mercador, e a Leonor Vasques, sua mulher, um chão junto à Porta do Olival, pela renda anual de 5 libras da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/05 – 1456/03/05
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Gonçalo Fernandes, barbeiro e a Inês Afonso, sua mulher, um pequeno chão na praça da Ribeira.
Documento/Processo, 1448/03/02 – 1448/03/02
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Álvaro Luís, marinheiro, como representante de sua mãe Margarida Martins, um chão no campo do Souto (contíguo a outro que ela trazia de igual modo aforado da Câmara e pelo qual pagava 10 soldos de renda), pela renda anual de 12 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/04 – 1456/03/04
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Anes, ferreiro e azeiteiro, e a Inês Afonso, sua mulher, um rossio na rua do Souto, junto à porta do Olival, pela renda anual de 1,5 libras da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Gonçalves, almocreve, filho de Gonçalo Afonso, e a Maria Anes, sua mulher, uma courela de chão junto à porta de Cima da Judiaria, pela renda anual de 30 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Álvaro Anes, porteiro, e a Violante Gonçalves, sua mulher, uma courela de chão na rua do Souto, junto à porta do Olival (contígua à casa e enxido do dito Álvaro Anes), pela renda anual de 25 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Aires Afonso, ferreiro, e a Maria Anes, sua mulher, uma courela de chão na rua do Souto, junto à porta do Olival (contígua a casas e enxido do dito Aires Afonso) pela renda anual de 3 libras e 12 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1455/06/16 – 1455/06/16
João de Aragão, criado do Infante D. Pedro e escudeiro e vassalo do rei, e Violante Gil, sua mulher, emprazam, por três vidas, a Samuel Marcos, gibiteiro, e a Rica, sua mulher, judeus, umas casas com seu enxido na judiaria, pela renda anual de 400 reais brancos da moeda corrente (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1429/05/16 – 1429/05/16
Fernão Gonçalves Beleágua, deão de Coimbra, estabelece como procuradores para administrar os seus bens sitos em Lisboa e no Porto os seus sobrinhos Diogo Gonçalves Passado e Nuno Álvares, ambos moradores no Porto. No verso do documento encontra-se registada uma escritura, datada de 22 de Outubro, pela qual Nuno Álvares subestabelece como procuradores de seu tio Pedro Afonso de Gaia e Fernão Anes, moradores no Porto.
Documento/Processo, 1455/11/12 – 1455/11/12
Traslado de uma carta de D. João I (datada de 1410, Setembro, 18, Lisboa) na qual o monarca ordena que as funções dos juízes dos órfãos e resíduos e dos respectivos escrivães passem para a alçada dos juízes ordinários (com excepção das cidades de Lisboa e Évora). O traslado é solicitado pelo vereador João de Aragão, em nome do concelho, ao juiz.
Documento/Processo, 1460/07/31 – 1460/07/31
Traslado em pública forma de duas cartas e um alvará régios. 1. D. João I determina que o concelho do Porto lance uma finta a fim de concluir as obras na rua Nova (mais concretamente para reconstruir uma casa que se encontrava derrubada) (datada de 1424, Novembro, Arrifana). 2. D. João I estabelece várias disposições no sentido de o concelho do Porto lançar a finta para a reconstrução de umas casas na rua Nova (datado de 1422, Fevereiro, 15, Santarém). 3. D. Afonso V determina que, com excepção dos vassalos e besteiros de cavalo, todos devem contribuir para a finta lançada a fim de construir uma casa do rei na rua Nova (datado de 1460, Julho, 24, Santarém). Estes traslados foram solicitados ao juiz por Pedro Martins, vedor da obra da rua Nova.
Documento/Processo, 1439/06/11 – 1439/06/11
Traslado do protesto dos oficiais, cavaleiros e cidadãos da cidade do Porto pelo facto da rainha nomear para escrivão da Câmara um criado do arcebispo de Braga não natural nem vizinho da cidade, substituindo o que se encontrava a exercer funções. No referido protesto vem registado o rol de todos os cidadãos presentes. Neste documento foi ainda trasladada a resposta favorável dada pelos juízes.
Documento/Processo, 1448/04/10 – 1448/04/10
D. Afonso V responde aos capítulos que lhe foram enviados pela cidade do Porto através do seu procurador João Carneiro (documento datado de 1448, Março, 6, Évora): 1. Acerca dos moradores de coutos e honras do termo do concelho que não querem servir na obra do muro da cidade; 2. Acerca de o pedido régio não ser gravoso à cidade; 3. Acerca da interdição de os mercadores estrangeiros carregarem couros; 4. Acerca da arrecadação da imposição dos 10 reais para Ceuta; 5. Acerca das obras de manutenção das pontes de ?Vagoncinha? e do Ave; 6. Acerca do pedido de dois contos de libras lançado na cidade para as obras de manutenção do muro; 7. Acerca do comércio marítimo de fruta para a Flandres. O traslado foi solicitado por João de Aragão, vedor das obras do muro da cidade, ao juiz.