Guarda Municipal do Porto.1835-1910

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A Guarda Municipal é criada no Porto em 1835 pela Rainha D. Maria II, tal como D. Pedro IV tinha feito no ano anterior na cidade de Lisboa. Este corpo veio substituir a Guarda Real de Polícia na manutenção da ordem pública.
Inicialmente esta Guarda Municipal do Porto era constituída por uma só companhia de infantaria, chefiada por um capitão-comandante. Este era nomeado pelo Governo e os oficiais subalternos e o cirurgião eram propostos pela autarquia ao Governador Civil. Os indivíduos que se apresentavam para alistamento na Guarda Municipal eram admitidos pela Câmara. No topo da hierarquia existia um comandante-geral das guardas municipais, em Lisboa.
Entre 1837 e 1840 o efetivo da Guarda Municipal do Porto passou para 9 companhias. Entre estas, foi criado um corpo de cavalaria em 1839 e um destacamento para manter a ordem pública em Vila Nova de Gaia, em 1840.
Em 1851, o serviço dos oficiais passou a ser desempenhado por membros do Exército, em regime de comissão de serviço, até que, no ano de 1868, foram as guardas municipais integradas nesse ramo militar.
Em 1890, houve uma nova reorganização das guardas municipais de Lisboa e Porto, passando a ser um oficial-general o comandante de ambas.
A Guarda Municipal do Porto esteve sediada no edifício do extinto Convento dos Frades Carmelitas Descalços, situado na Rua do Carmo.
Após a implantação da República foram extintas as guardas municipais de Lisboa e do Porto e criada a Guarda Nacional Republicana.

  • Unidades Documentais

  • Descrição
    • Tipo de entidade Coletividade

    • Código parcial GM1
    • Data de existência 1835 – 1890
    • Zona geográfica

      Porto (concelho); Vila Nova de Gaia (concelho).

    • Funções, ocupações e actividades

      A missão da Guarda Municipal do Porto consistia em patrulhar todas as ruas da cidade de noite e de dia, de forma a acudir aos chamamentos e manter a ordem pública.

    • Enquadramento legal

      Criada por decreto de 24 de agosto de 1835.


  • Relações