Produtor
O acórdão municipal de 17 de outubro de 1722 determinou a eleição de 100 homens para acudir aos incêndios, dando origem a uma organização de combate aos fogos na cidade do Porto. Com a reestruturação efetuada ao abrigo da Provisão de D. João V de 9 de setembro de 1728, os efetivos duplicam, passando este corpo a designar-se Companhia do Fogo ou da Bomba. A partir de 1832 a Companhia da Bomba toma o nome de Companhia de Incêndios.
Em 1858, o Senado da Câmara cria o Pelouro dos Incêndios, o que vai permitir uma melhor articulação entre o município e os bombeiros.
Aprovado o novo regulamento e o quadro de pessoal que começou a vigorar a partir de janeiro de 1888, a Companhia de Incêndios volta a mudar de nome para Corpo de Salvação Pública. Em janeiro de 1941, com a entrada em vigor da nova organização dos serviços da Câmara Municipal do Porto, o Corpo de Salvação Pública evolui para Batalhão de Sapadores Bombeiros, ficando subordinado à Direção dos Serviços de Urbanização e Obras.
Entre os séculos XVIII e XX os bombeiros municipais dispuseram de estações de apoio que estavam distribuídas pela cidade. A estação principal de comando estava situada no edifício junto aos Paços do Concelho. Em 1904 iniciou-se a construção de um edifício para quartel dos bombeiros municipais, situado na Rua de Gonçalo Cristóvão. A necessidade de instalações modernas levou à transferência para um novo quartel na Rua da Constituição que é inaugurado em 1959, recebendo o nome de Quartel Guilherme Gomes Fernandes.