Documento/Processo, 1501/05/17 – 1501/05/17
Para por cobro a uma demanda tida entre João Carneiro, como administrador da capela de seu sogro, e Mestre Martinho, a propósito de umas casas sitas na rua de S. Miguel, estabelecem um acordo: as casas pertenciam a Mestre Martinho estando, no entanto, obrigadas ao pagamento perpétuo de 180 reais brancos à referida capela. No mesmo pergaminho refere-se que, nesta mesma data (1501, Maio, 17), Isabel Fernandes deu a sua outorga a este contrato
Documento/Processo, 1465/08/31 – 1465/08/31
Com o acordo da Câmara do Porto e de Gonçalo Anes da Mota, provedor da Albergaria de Santa Clara, foram perdoadas a Álvaro Gonçalves de Almotim, em virtude da sua pobreza, todas as rendas que ele devia das casas onde morava, que eram da dita albergaria, e de igual modo foi-lhe permitido que aí vivesse até à sua morte sem pagar nada. Por sua vez, Álvaro Gonçalves de Almotim comprometeu-se a deixar inteiramente livres, após a sua morte, as referidas casas à albergaria. No presente documento vem transcrito o acordo feito pelos oficiais do ano anterior (datado de 17 de Junho de 1465 e redigido por Álvaro Gil, escrivão da Câmara), no qual se registaram estas medidas e onde se estabeleceu que fosse passado o respectivo documento a Álvaro Gonçalves Almotim.
Documento/Processo, 1478/01/05 – 1478/01/05
D. Afonso V manda que se cumpra o privilégio atribuído ao prior do Hospital e à sua Ordem (os mesmos privilégios e liberdades concedidos à Ordem de Cristo) que foi atribuído aquando da tomada da vila de Arzila.
Documento/Processo, 1391/02/20 – 1391/02/20
Capítulo geral das cortes de Évora (1390-91) acerca dos custos das cartas enviadas pelos corregedores e meirinhos aos concelhos.
Documento/Processo, 1429/08/03 – 1429/08/03
O concelho do Porto estabelece um acordo com o prior do Mosteiro de Ancede a fim de resolver uma questão suscitada pela apreensão indevida de certos vinhos efectuada pelo concelho ao mosteiro em Gaia. Mais decidiu a Câmara conceder ao prior que a partir de então pudesse comercializar os seus vinhos em Gaia e Vila Nova.
Documento/Processo, 1477/06/18 – 1477/06/18
João Anes, meio cónego da Sé do Porto e irmão de Maria Anes, solicita à Câmara que esta autorize sua irmã a vender parte de três casas a Garcia Dias, pescador, uma vez que tendo sido dado o acordo necessário pelos oficiais anteriores, os actuais tinham acabado por embargar o negócio (de novo a Câmara deu o seu consentimento).
Documento/Processo, 1470/10/06 – 1470/10/06
A Câmara do Porto autoriza Álvaro Anes a doar o seu aforamento a Fernão Pires.
Documento/Processo, 1388/02/12 – 1388/02/12
O procurador do concelho, em nome do mesmo, compromete-se a pagar 3020 libras ao rei pela sisa de Gaia e Vila Nova. Mais se comprometia a pagar outras 3020 libras em virtude de uma provisão estabelecida em Cortes.
Documento/Processo, 1480/03/11 – 1480/03/11
Gonçalo Fernandes, barbeiro, pede à Câmara que autorize a doação que lhe fez João Gonçalves, almocreve, seu sogro, de um chão junto à porta da Judiaria do lado de cima que ele, juntamente com sua mulher Maria Anes, traziam aforado a título perpétuo pela renda anual de 18 reais brancos (1479, Março, 1). O concelho deu o seu acordo, ficando Gonçalo Fernandes e sua mulher Maria Gonçalves com um aforamento perpétuo e a pagarem a mesma renda.
Documento/Processo, 1373/10/31 – 1373/10/31
O procurador da cidade do Porto mostra perante os contadores uma carta régia, passada a 17 de Julho de 1373, pela qual o rei ordenava aos contadores de Lisboa que descontassem ao concelho do Porto 12 600 libras das 25 000 que prometeram a seu falecido pai em serviço do que ele emprestara, sendo Infante; a restante dívida tinha sido paga a Fernão Eanes, almoxarife do Porto.
Documento/Processo, 1469/08/30 – 1469/08/30
O concelho do Porto estabelece um acordo com o capitão André Pires e a sua companhia em que reconhece as presas por eles tomadas quando foram na caravela de Gonçalo Gonçalves de Azurara à Irlanda a fim de protegerem os navios e mercadorias portuenses que aí se encontravam de corsários franceses. No fim deste diploma foram igualmente transcritos três instrumentos de fiança (dois datados de 31 de Agosto e de 1 de Setembro de 1469) e um de reconhecimento (datado de 1469, Setembro, 2. Porto).
Documento/Processo, 1475/05/23 – 1475/05/23
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Lopo Luís, pedreiro e Isabela Álvares, sua mulher, e a João Afonso, dito bispo, e Isabela Anes, sua mulher, duas courelas junto à porta da Judiaria, do lado de cima, pela renda anual de 150 reais brancos a dividir igualmente pelos dois casais (São Miguel de Setembro). No verso: datação em letra posterior.
Documento/Processo, 1485/03/19 – 1485/03/19
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Eanes Bentes e a Beatriz Gonçalves, sua mulher, um chão que está junto à muralha da cidade, entre "a torre da erra e o postigo de Belmonte junto do caminho que vai para a Cordoaria do Olival", pela renda anual de 12 reais (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1485/01/27 – 1485/01/27
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Pedro Álvares, forneiro, e a Senhorinha Anes, sua mulher, um pedaço de chão junto à Porta de Cimo de Vila, pela renda anual de 40 reais brancos (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1475/04/19 – 1475/04/19
O bispo e cabido do Porto estabelecem com a cidade uma avença e amigável composição acerca do pagamento das dízimas pessoais e conhecenças. Inclui uma procuração do bispo e cabido passada a João Álvares, tesoureiro da Sé, datada de 1475, Abril, 12. No verso: Sumário em data posterior.
Documento/Processo, 1444/07/30 – 1444/07/30
Carta de avença entre João Rodrigues Taborda, cavaleiro, e Teresa Vasques, sua mulher, e Senhorinha Anes, viúva de Gonçalo Nunes, como herdeira de seu marido e de João Gonçalves, seu filho, igualmente falecido. Senhorinha Anes e seu marido traziam aforadas a título perpétuo de João Rodrigues Taborda e de sua mulher, umas casas na rua da Bainharia, pela renda anual de 7 côvados de pano de Curtanay. Porém, como devia já várias rendas e tinha deixado chegar as casas a um grande estado de degradação, estabelecia agora um acordo com o referido cavaleiro a fim de remir as suas dívidas. Por este acordo, Senhorinha Anes entrega a João Rodrigues Taborda e a sua mulher uma torre, um lagar e a metade de um pardieiro, tudo localizado na rua da Bainharia que eram propriedade sua e de seu falecido marido. Por sua vez João Rodrigues Taborda não só aceita as referidas propriedades em pagamento das dívidas, como também declara Senhorinha Anes livre de qualquer encargo para com ele e sua mulher. No mesmo dia João Rodrigues Taborda e Teresa Vasques, sua mulher, tomam posse das referidas propriedades ? o auto de posse vem acrescentado ao texto do documento.
Documento/Processo, 1416/05/06 – 1416/05/06
O concelho do Porto estabelece um acordo com João Álvares Pereira, senhor da terra da Feira, em virtude da questão levantada pela sua estadia em umas casas na cidade, que tomara como penhor de um empréstimo concedido aos testamenteiros do antigo bispo do Porto, D. João Afonso Aranha.
Documento/Processo, 1410/02/24 – 1410/02/24
O bispo e o cabido do Porto, através dos seus procuradores, acordam com o concelho os direitos que a Igreja do Porto deveria receber da comercialização do sal e doutras mercadorias por via marítima. Neste documento vem transcrita a procuração passada a D. João Afonso, chantre, e Rui Gonçalves, arcediago da Igreja do Porto (datada de 1410, Fevereiro, 21, Porto-Sé).
Documento/Processo, 1326/04/10 – 1326/04/10
D. Afonso IV ordena ao almoxarife e escrivão de Aveiro que se cumpra o disposto por D. Dinis relativamente à dízima cobrada sobre o sal aos moradores do Porto.
Documento/Processo, 1471/10/22 – 1471/10/22
Carta de concessão de privilégios à Ordem do Hospital