[Salamanca : Espanha : zimbório e claustro da Catedral Velha]

O claustro foi construído no último terço do século XII, sob o pontificado de D. Vidal. Posteriormente, D. Sancho de Castela melhorou sua arquitetura com coberturas mudéjar, das quais permanecem alguns vestígios lenhosos. O prelado Câmara, já no século XX, como grande promotor das obras de restauro do conjunto da catedral, intervém aqui definitivamente financiando a redescoberta dos vestígios medievais do claustro, entre outros assuntos.
A cúpula ou Torre do Galo pertence ao conhecido grupo de cúpulas do Douro, com influências do Poitou francês. Ela repousa sobre um tambor com dezasseis colunas, iluminado por trinta e duas janelas, enquanto dezasseis costelas se conectam em sua tonalidade central. Do lado de fora está equipado com um sistema de cúpula dupla: hemisférica por dentro e em forma de cone por fora. Aparece todo coberto de escamas e coroado pelo cata-vento do galo, de onde tira o nome.
A Torre do Sino, de planta quadrada é partilhada por ambas as catedrais. Fazia parte da fachada bipartida do Velho, e mais tarde foi usado como um elemento do Novo, crescendo e elevando-o a novas alturas. Nesse sentido. Devido a um incêndio provocado em 1705 por um raio, a torre foi reformada e ampliada em 1710. Nesta obra a sua altura inicial foi duplicada, acrescentando um corpo de sinos a uma altura superior, o ochavo, a meia laranja e a lanterna. O terramoto de 1755 em Lisboa causou danos significativos à própria torre, à cúpula e corpo da Sé Nova e ao claustro. Baltasar Devreton dará a solução para evitar a demolição da torre sineira: tampando o fuste com grampos de ferro e revestindo com paredes inclinadas até a altura do corpo do sino. (Informação extraída do Site: Catedral de Salamanca - https://catedralsalamanca.org/).

[Salamanca : Espanha : zimbório da Catedral Velha], com a Cota F-NP/2-GBB/1/129(6); ID: 810983.

0,035 x 0,035 m, 1 negativo em película p&b

Arquivo Histórico

F-NP/2-GBB/1/128(31)