Coimbra : claustro do Palácio da Justiça, antigo Colégio de São Tomás

Referência antiga: Grupo C866 (Coleção).

Tribunal de 1ª e 2ª instância do séc. XX, instalado num antigo espaço colegial de fundação quinhentista, alterado e transformado, no final do século XIX, para residência palaciana pertencente ao Iº Conde do Ameal (João Maria Correia Aires de Campos (1847-1920)). Os espaços claustrais dos colégios renascentistas da R. da Sofia, em que se enquadra o de S. Tomás, formalizam um conjunto tipológico homogéneo, que resultou de uma evolução tecnológica e estilística delineada pelo mesmo autor, Diogo de Castilho, para específica adaptação às necessidades da Universidade Reformada. Dita evolução constou essencialmente da conceção de um sistema de coberturas abobadadas, nas galerias inferiores do claustro, e na aplicação da gramática jónica na decoração dos capitéis, que, de acordo com a tratadística quinhentista, era particularmente adequada a edifícios destinados aos "homens das letras". No Colégio de S. Tomás o claustro subsiste como o único elemento persistente ao longo das sucessivas transformações a que o edifício esteve sujeito, tendo sido, já no início do século XX, princípio fundamental para a estruturação da solução preconizada para o Palácio da Justiça. Em 1934 a azulejaria assume, nesta obra, uma presença indelével, pelo revestimento das galerias superior e inferior do claustro, da autoria do ceramista Jorge Colaço. (Informação extraída do Site: Monumentos - SIPA - Sistema de Informação Para o Património Arquitetónico -).

Coimbra : galeria superior do claustro do Palácio da Justiça, antigo Colégio de São Tomás, com as cotas F-NP/2-GBB/1/29(5), F-P/2-GBB/7/1466; ID: 259098.
[Coimbra : claustro do Palácio da Justiça, antigo Colégio de São Tomás], com a cota F-NP/2-GBB/1/29(4); ID: 263858.

0,035 x 0,035 m, 1 negativo em película p&b; 0,080 x 0,0110 m, 1 prova fotográfica

Arquivo Histórico

F-NP/2-GBB/1/24(3)