Documento/Processo, 1914/03/29 – 1914/03/29
O auto é lavrado na cerimónia em que uma comissão de camaradas, amigos e admiradores, homenageam o glorioso bombeiro. Uma cópia era entregue na Torre do Tombo e outra no Arquivo da Municipalidade.
Documento/Processo, 1910 – 1910
Local de Edição: [S.l.] Editor: [s.n.] Preto e Branco Estampilha: Não
Documento/Processo, 1906 – 1906
Responsabilidade: Alfredo Cândido [il.] Local de Edição: [Lisboa] Editor: A Editora Colorido Estampilha: Não (Nº 5)
Documento/Processo, 1914/03/28 – 1914/03/28
Ementa de banquete de homenagem oferecido no Porto ao Dr. Afonso Costa. Inclui a fotografia do homenageado.
Documento/Processo, 1911/2/5 – 1911/2/5
Ementa do banquete em honra dos antigos deputados Afonso Costa, Paulo Falcão e Xavier Esteves.
Documento/Processo, [189?] – [189?]
Fotografia de estúdio. Natural de Seia onde nasceu a 6 de Março de 1871, Afonso Costa doutorou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Orador de fibra e homem de convicções, desde cedo se impôs na vida política. Em si fervia uma paixão desmesurada pelo republicanismo influenciado pelos ideais maçónicos e anticlericais. Ainda durante o período da Monarquia afirmou-se como uma das mais importantes figuras do Partido Republicano. Já no período da República foi Ministro da Justiça durante o mandato do governo Provisório e Primeiro-ministro em três governos. Corajoso e determinado, Afonso Costa criou as condições básicas para um Estado laico, embora o seu espírito jacobino seja hoje visto como um dos fatores que mais contribuíram para a instabilidade política que se viveu na I República. Afastado pelo golpe de Sidónio Pais em 1917, Afonso Costa ficou para a História como um dos políticos mais radicais da I República que defenderam sempre o republicanismo genuíno e popular. Morreu em Paris a 11 de Maio de 1937.
Documento/Processo, 1931/05/02 – 1931/05/02
Desenho a tinta da china, por António Cruz Caldas, para a capa do jornal humorístico «Pirolito», referente ao primeiro presidente da segunda república espanhola, Niceto Alcalá-Zamora. Visado pela Comissão de Censurá à Imprensa, do Porto. Carimbo no verso. Niceto Alcalá-Zamora foi o primeiro presidente da segunda república de Espanha (1931-). Homem autoritário e convencido da sua missão, desde o primeiro momento tratou de intervir nos assuntos do governo. Por esta razão, ficou apartado do papel que lhe correspondia, ou seja, compensar o jacobinismo do seu Primeiro-ministro, Manuel Azaña. A ideia do Presidente era incorporar à direção da Espanha as novas forças surgidas depois da Restauração e contidas pelos últimos Bourbons. Esta apertura devia fazer-se desde o topo, suprimindo todo o que impedisse este passo, e estabelecendo as premissas essenciais de uma nova ordem pela via pacífica e parlamentar. O dia de 14 de Abril de 1931 pareceu dar-lhe a razão, mas a partir de Maio os diferentes acontecimentos indicaram que a realidade não correspondia com os seus sonhos.