Documento/Processo, 1467/04/03 – 1467/04/03
João Gonçalves, almocreve, filho de Gonçalo Afonso e Maria Anes, sua mulher, traziam aforada, a título perpétuo, uma courela de chão junto à porta da judiaria pela renda anual de 30 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro). Agora pediam autorização à Câmara para doarem metade da dita courela a Moisés Gatel, gibeteiro, e a sua mulher, judeus, que ficariam de igual modo com um aforamento perpétuo e a pagar de renda 15 soldos. No presente documento vem transcrito o prazo de João Gonçalves (datado de 1456, Março, 22. Porto). No fim do documento estão dois pequenos textos (feitos pelo escrivão da Câmara Fernão Gonçalves e datados de 1469, Outubro, 25, Porto e 1473, Dezembro, 29, Porto) com outros tantos pedidos de Moisés Gatel à Câmara a fim de que esta lhe outorgue a referida metade da courela. Das duas vezes os oficiais concelhios responderam afirmativamente, estipulando-lhe um limite de tempo para que fizesse na sua propriedade a casa e as benfeitorias a que se tinha obrigado no contrato e que ainda não fizera.
Documento/Processo, 1459/03/19 – 1459/03/19
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Brás Martins, tabelião, e a Guiomar Gil, sua mulher, e a Pedro Afonso, ferreiro, um pedaço de chão junto à Porta do Olival pela renda anual de 130 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro). A distribuição da propriedade e da renda far-se-ia da seguinte maneira: Brás Martins e sua mulher ficariam com dois terços do chão e pagariam 86 2/3 soldos; Pedro Afonso ficaria com um terço do chão e pagaria 43 1/3 soldos.
Documento/Processo, 1459/03/19 – 1459/03/19
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Pedro Afonso, ferrador, um terço de um chão junto à Porta do Olival, pela renda anual de 43 soldos e 3 1/3 dinheiros da moeda antiga (São Miguel de Setembro). Os outros dois terços do chão seriam aforados a Brás Martins.
Documento/Processo, 1448/03/02 – 1448/03/02
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Álvaro Luís, marinheiro, como representante de sua mãe Margarida Martins, um chão no campo do Souto (contíguo a outro que ela trazia de igual modo aforado da Câmara e pelo qual pagava 10 soldos de renda), pela renda anual de 12 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a João Gonçalves, almocreve, filho de Gonçalo Afonso, e a Maria Anes, sua mulher, uma courela de chão junto à porta de Cima da Judiaria, pela renda anual de 30 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Álvaro Anes, porteiro, e a Violante Gonçalves, sua mulher, uma courela de chão na rua do Souto, junto à porta do Olival (contígua à casa e enxido do dito Álvaro Anes), pela renda anual de 25 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1456/03/22 – 1456/03/22
A Câmara do Porto afora, a título perpétuo, a Aires Afonso, ferreiro, e a Maria Anes, sua mulher, uma courela de chão na rua do Souto, junto à porta do Olival (contígua a casas e enxido do dito Aires Afonso) pela renda anual de 3 libras e 12 soldos da moeda antiga (São Miguel de Setembro).
Documento/Processo, 1440/10/29 – 1440/10/29
João Vasques, escudeiro de Fernão Coutinho e filho de Vasco Afonso de Alfena, mercador, vende a Martim Anes, barbeiro e a sua mulher, umas casas junto à porta do Olival (onde os referidos compradores agora moram), pelo preço e révora de 700 reais brancos. Martim Anes ficaria a pagar a João Vasques a renda de 300 soldos da moeda antiga que ele entregava à Câmara pelas casas. A 4 de Novembro do mesmo ano, Martim Anes toma posse das referidas casas ? o auto de posse vem registado no final do documento.