Documento/Processo, 1388/02/12 – 1388/02/12
O procurador do concelho, em nome do mesmo, compromete-se a pagar 3020 libras ao rei pela sisa de Gaia e Vila Nova. Mais se comprometia a pagar outras 3020 libras em virtude de uma provisão estabelecida em Cortes.
Documento/Processo, 1369/11/24 – 1369/11/24
O concelho dá por quite Gonçalo Pires Mourilhe, procurador da cidade das 400 libras que ele recebera (a saber: 300 de Domingos Esteves e 100 de Gonçalo Afonso). Gonçalo Pires despendeu numa viagem a Casa d'el rei que se prolongou por 46 dias, 190 libras: em escrituras e chancelaria de cartas régias pelas quais el-rei deu por termo à cidade a terra da Maia, Bouças, Massarelos, Gondomar, Refoios de Riba d' Ave, Aguiar de Sousa, Penafiel de Sousa e Melres e outra carta pela qual el-rei emprestava ao concelho 20 000 libras para despender no muro e torres da cidade. Gonçalo Pires entrega 210 libras.
Documento/Processo, 1392/12/02 – 1392/12/02
D. João I estabelece disposições no sentido de resolver a contenda existente entre Lourenço Martins, alcaide de Leiria, e o concelho do Porto, em virtude do empréstimo que aquele fizera ao dito concelho aquando do início da guerra com Castela.
Documento/Processo, 1414/10/16 – 1414/10/16
A Câmara do Porto, através do seu procurador, arrenda por um ano (meados de Setembro de 1414 a meados de Setembro de 1415) as entradas e coimas dos vinhos, assim brancos como tintos, que vierem para a cidade, pela renda de trinta mil libras (metade na Páscoa e a outra metade no fim do arrendamento).
Documento/Processo, 1388/06/02 – 1388/06/02
Dando cumprimento ao que já havia sido decidido pelo rei e aceite pela cidade, a Câmara do Porto afora a título perpétuo, à comunidade judaica desta cidade através do seu representante Ananias, um grande terreno no campo do Olival, dentro das muralhas, para que ela aí fizesse judaria e pobraçom, pela renda anual de 200 maravedis velhos (São Miguel de Setembro). A carta que nomeia Ananias procurador da comunidade judaica (datada de 1386, Outubro, 9, Porto) vem transcrita no presente documento.
Documento/Processo, 1364/03/06 – 1364/03/06
Gonçalo Lourenço do Beque em virtude de uma procuração que é trasladada (datada de 24 de Junho de 1363), sub-estabelece Martim Afonso, corretor, como procurador da cidade no preito e demanda que o concelho mantém com Margarida Mateus a propósito das portagens de Valbom e Riba Douro.
Documento/Processo, 1367/04/14 – 1367/04/14
Tendo sido entregue ao juiz de Braga (encarregado pelo rei de tirar uma inquirição sobre o fretamento das naus na cidade do Porto) uma cédula pelos oficiais portuenses, o juiz pede o rol de nomes dos indivíduos que estiveram reunidos e acordaram o estabelecimento de fretadores. Na cédula apresentada ao juiz de Braga, lê-se que este fora incumbido pelo rei de tirar uma inquirição sobre o fretamento das naus na cidade do Porto: se devem existir fretadores ou se cada indivíduo frete à sua vontade. Os oficiais da cidade consideram que na inquirição não devem ser apenas ouvidos os mestres das naus e homens de grandes cabedais uma vez que eles não têm em vista o bem comum. Os homens bons da cidade tinham feito uma ordenação que estipulava a existência de fretadores, ordenação confirmada por D. Afonso IV e D. Pedro. Alguns indivíduos na cidade tinham contestado a ordenação e o rei mandara tirar a referida inquirição.
Documento/Processo, 1363/03/15 – 1363/03/15
Francisco Domingues, colcheiro, com a anuência dos oficiais de há dois ou três anos atrás, tinha medidas com as quais media o azeite que vinha para a cidade, cobrando por cada vez um soldo. Nesta reunião fica decidido que, até ao próximo dia de São João, Francisco Domingues continuaria com esta prática mas pagando de renda ao concelho 20 soldos. A partir dessa data, não usaria mais as medidas.
Documento/Processo, 1362/12/30 – 1362/12/30
João Afonso da Agrela, procurador da cidade, apresenta e faz ler uma carta de Pêro Tristão que fora Corregedor de Entre Douro e Minho, pedindo uma pública-forma desse documento ao notário Vicente Anes. Nesse documento (datado de 8 de Abril de 1362) copia-se uma cláusula de uma carta régia cujo conteúdo interessava ao Porto, relacionando-se com as obras da muralha. D. Pedro anui aos pedidos de resgate em dinheiro das prestações em trabalho (nas obras da muralha) devidas pelos habitantes dos outros concelhos.
Documento/Processo, 1367/01/19 – 1367/01/19
Gil Vicente, procurador do concelho, apresenta uma carta régia escrita em papel. Afonso Lourenço, mercador da rua das Eiras, pede ao juiz que conceda a sua autoridade a um traslado que lhe seria útil «per razom de huma soma de dinheiros que a el devya o concelho». Na referida carta régia (datada de Julho de 1366), D. Pedro I concede o prazo de um ano ao concelho do Porto durante o qual não é obrigado a pagar as dívidas que contraiu a alguns particulares para pagar o serviço que prometeu a El-rei.
Documento/Processo, 1367/03/27 – 1367/03/27
Lourenço Vasques, vereador, apresenta uma carta de D. Pedro, pedindo aos juízes que concedam a sua autoridade a traslados. Na referida carta, (Santarém, 4 de Julho de 1366) D. Pedro atende à queixa do concelho do Porto pela qual Domingos Anes, escrivão do recebedor dos dinheiros da chancelaria da correição de Entre Douro e Minho, requeria dinheiros da chancelaria das cartas de confirmação dos juízes, apesar de carta régia em contrário passada por D. Afonso. Domingo Anes afirmava que tinha ganho sentença contra o concelho.
Documento/Processo, 1394/08/12 – 1394/08/12
Traslado em pública forma da carta de aforamento passada pela Câmara do Porto à comuna dos judeus (1388, Junho, 2, Porto). Este traslado foi solicitado pelo procurador, em nome do concelho, aos juízes.