Documento/Processo, 1369/11/24 – 1369/11/24
O concelho dá por quite Gonçalo Pires Mourilhe, procurador da cidade das 400 libras que ele recebera (a saber: 300 de Domingos Esteves e 100 de Gonçalo Afonso). Gonçalo Pires despendeu numa viagem a Casa d'el rei que se prolongou por 46 dias, 190 libras: em escrituras e chancelaria de cartas régias pelas quais el-rei deu por termo à cidade a terra da Maia, Bouças, Massarelos, Gondomar, Refoios de Riba d' Ave, Aguiar de Sousa, Penafiel de Sousa e Melres e outra carta pela qual el-rei emprestava ao concelho 20 000 libras para despender no muro e torres da cidade. Gonçalo Pires entrega 210 libras.
Documento/Processo, 1362/03/19 – 1362/03/19
Os procuradores da cidade do Porto, por ordem dos vereadores, mandam a Pêro Dinis que suspenda as obras nas casas porque «syam sobre o muro». Pêro Dinis protesta afirmando que as casas eram de sua herdade e que «as ditas casas sempre ouverom tamanha sayda como ora el em elas fazia contra o muro e maior». Ambas as partes pedem escrituras aos tabeliães.
Documento/Processo, 1364/03/06 – 1364/03/06
Gonçalo Lourenço do Beque em virtude de uma procuração que é trasladada (datada de 24 de Junho de 1363), sub-estabelece Martim Afonso, corretor, como procurador da cidade no preito e demanda que o concelho mantém com Margarida Mateus a propósito das portagens de Valbom e Riba Douro.
Documento/Processo, 1362/01/20 – 1362/01/20
Os oficiais e homens bons do Porto queixam-se ao corregedor por este ter nomeado dois coimeiros, o que constituía inovação, uma vez que essas funções eram da alçada dos almotacés. O corregedor anui ao apelo feito, ordenando que fossem escolhidos mensalmente dois almotacés.
Documento/Processo, 1367/04/14 – 1367/04/14
Tendo sido entregue ao juiz de Braga (encarregado pelo rei de tirar uma inquirição sobre o fretamento das naus na cidade do Porto) uma cédula pelos oficiais portuenses, o juiz pede o rol de nomes dos indivíduos que estiveram reunidos e acordaram o estabelecimento de fretadores. Na cédula apresentada ao juiz de Braga, lê-se que este fora incumbido pelo rei de tirar uma inquirição sobre o fretamento das naus na cidade do Porto: se devem existir fretadores ou se cada indivíduo frete à sua vontade. Os oficiais da cidade consideram que na inquirição não devem ser apenas ouvidos os mestres das naus e homens de grandes cabedais uma vez que eles não têm em vista o bem comum. Os homens bons da cidade tinham feito uma ordenação que estipulava a existência de fretadores, ordenação confirmada por D. Afonso IV e D. Pedro. Alguns indivíduos na cidade tinham contestado a ordenação e o rei mandara tirar a referida inquirição.
Documento/Processo, 1364/08/09 – 1364/08/09
Afonso Lourenço, procurador do concelho, pede a Domingos Esteves, juiz, que conceda a sua autoridade ao traslado de uma carta régia. Na carta, datada de 3 de Agosto de 1364, D. Pedro I ordena a João Pires, corregedor Entre Douro e Minho, que não fizesse a execução das dívidas que por sentença os credores tivessem contra o concelho (contraídas para pagar o «emprestido» a el-rei).
Documento/Processo, 1363/03/15 – 1363/03/15
Francisco Domingues, colcheiro, com a anuência dos oficiais de há dois ou três anos atrás, tinha medidas com as quais media o azeite que vinha para a cidade, cobrando por cada vez um soldo. Nesta reunião fica decidido que, até ao próximo dia de São João, Francisco Domingues continuaria com esta prática mas pagando de renda ao concelho 20 soldos. A partir dessa data, não usaria mais as medidas.
Documento/Processo, 1362/12/30 – 1362/12/30
João Afonso da Agrela, procurador da cidade, apresenta e faz ler uma carta de Pêro Tristão que fora Corregedor de Entre Douro e Minho, pedindo uma pública-forma desse documento ao notário Vicente Anes. Nesse documento (datado de 8 de Abril de 1362) copia-se uma cláusula de uma carta régia cujo conteúdo interessava ao Porto, relacionando-se com as obras da muralha. D. Pedro anui aos pedidos de resgate em dinheiro das prestações em trabalho (nas obras da muralha) devidas pelos habitantes dos outros concelhos.
Documento/Processo, 1367/01/19 – 1367/01/19
Gil Vicente, procurador do concelho, apresenta uma carta régia escrita em papel. Afonso Lourenço, mercador da rua das Eiras, pede ao juiz que conceda a sua autoridade a um traslado que lhe seria útil «per razom de huma soma de dinheiros que a el devya o concelho». Na referida carta régia (datada de Julho de 1366), D. Pedro I concede o prazo de um ano ao concelho do Porto durante o qual não é obrigado a pagar as dívidas que contraiu a alguns particulares para pagar o serviço que prometeu a El-rei.
Documento/Processo, 1366/06/01 – 1366/06/01
Os procuradores do concelho fazem ler uma carta de João Lourenço Bual, meirinho mor Entre Douro e Minho, que manda que se guarde o privilégio quanto à residência e estadia de fidalgos na cidade, pedindo ao juiz que a faça cumprir. O juiz pede o nome dos fidalgos que desrespeitam o costume: Nuno Fernandes de Maris e Rui Vasques Pereira.
Documento subordinado/Ato informacional, 1957 – 1957
Traslado de carta de D. Afonso IV sobre a moagem de cereais nos moinhos e azenhas da cidade do Porto. O procurador do concelho do Porto convoca os moleiros das azenhas de Campanhã para lhes dar a ler uma carta do rei D. Afonso na qual mandava que se respeitasse o costume de os moleiros virem à ribeira do Porto buscar grão para moer nas suas azenhas e moinhos, sob pena de serem levados pelo alcaide à presença dos juízes da cidade para aplicação de sanções de justiça. Data: 1356/10.
Documento subordinado/Ato informacional, 1957 – 1957
Traslado de carta de D. Afonso IV sobre a moagem de cereais nos moinhos e azenhas da cidade do Porto. O procurador do concelho do Porto convoca os moleiros das azenhas de Campanhã para lhes dar a ler uma carta do rei D. Afonso na qual mandava que se respeitasse o costume de os moleiros virem à ribeira do Porto buscar grão para moer nas suas azenhas e moinhos, sob pena de serem levados pelo alcaide à presença dos juízes da cidade para aplicação de sanções de justiça. Data: 1356/10/06.